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Guerra de números aquece o Parlamento

Costa diz que foi a procura interna que minimizou o desemprego.

14 de maio de 2016 às 09:16

A oposição chegou ao debate munida de indicadores desfavoráveis para o Governo: desaceleração do crescimento económico, aumento da taxa de desemprego para 12,4% e diminuição do investimento.

O Instituto Nacional de Estatística diz que Portugal cresceu apenas 0,1% em relação ao último trimestre, o que levou Passos a deixar um alerta. "Nem se a economia crescer cinco vezes mais nos próximos trimestres" será possível ao Governo cumprir as previsões (1,8%). "Já se começa a ver que haverá mau resultado", rematou Passos.

Mas o primeiro-ministro desdramatizou. "A execução orçamental deixa-nos confortáveis para não antever a necessidade de uma medida que seja o plano B", esclareceu António Costa.

O chefe do Governo avançou como explicação para a desaceleração das exportações o comportamento dos mercados da China, Angola e Brasil e aproveitou para defender a bandeira socialista. "O que teria acontecido se este Governo não tivesse decidido estimular mais a economia através da procura interna?", perguntou Costa.

Passos fala de uma "destruição líquida" de 40 mil postos de trabalho, que representa um número "superior à criação de emprego que o Governo fazia para todo o ano". Costa explica o aumento dos números com o regresso de "desencorajados" à procura de trabalho.O tema dos contratos de associação com o Estado dominou o debate. Costa disse que não faz confusão "nem demagogia à custa daquilo que é a confiança e a tranquilidade" das crianças "relativamente àquilo que o senhor contratou", disse António Costa. "Pelo visto, enganou as pessoas sobre aquilo que contratou", concluiu. Os deputados do PSD responderam batendo com as mãos nas mesas. "Há formas regimentais de proteger a honra que não passam por estragar a mobília", disse  Ferro Rodrigues.

Costa ataca Passos e recebe pateada

O tema dos contratos de associação com o Estado dominou o debate. Costa disse que não faz confusão "nem demagogia à custa daquilo que é a confiança e a tranquilidade" das crianças "relativamente àquilo que o senhor contratou", disse António Costa. "Pelo visto, enganou as pessoas sobre aquilo que contratou", concluiu. Os deputados do PSD responderam batendo com as mãos nas mesas. "Há formas regimentais de proteger a honra que não passam por estragar a mobília", disse  Ferro Rodrigues.

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