Em causa está aquilo que o partido considera ser a reduzida baixa nos impostos e a ausência de resposta aos problemas do custo de vida e aos problemas da habitação.
A presidente da Iniciativa Liberal afirmou esta quinta-feira que o Orçamento do Estado apresentado pelo executivo PSD/CDS "não é ambicioso para os portugueses", mas sim "ganancioso para o Estado", e prometeu apresentar propostas na discussão na especialidade.
Falando em Ponte de Lima, horas depois da entrega da proposta do Governo para 2026, Mariana Leitão afirmou que o "orçamento não é ambicioso para os portugueses, não é ambicioso para Portugal, é um orçamento para o Estado".
Em causa, segundo a IL, está aquilo que considera ser a reduzida baixa nos impostos e a ausência de resposta aos problemas do custo de vida e aos problemas da habitação.
"Nós não vamos abdicar de apresentar propostas em sede de especialidade, vamos lutar por elas, porque, de facto, e era importante que o Governo percebesse que é preciso dar resposta aos portugueses", porque este "orçamento põe o Estado em primeiro lugar, em vez de pôr os portugueses em primeiro lugar", sustentou.
"O custo de vida continua a aumentar, tem aumentado substancialmente nos últimos anos" e as "pessoas cada vez têm mais dificuldade em fazer face às suas despesas".
No caso da habitação, a dirigente liberal critica a falta de propostas, afirmando que as "pessoas têm muita dificuldade em comprar uma casa, em arrendar uma casa, os jovens não conseguem sair de casa dos pais, temos muitas pessoas que trabalham e que mesmo assim não conseguem ter uma casa".
"Apesar de este governo e do anterior, que no fundo tem os mesmos ministros e o mesmo primeiro-ministro, terem já apresentado vários pacotes de medidas supostamente para a habitação, elas não estão refletidas no orçamento do Estado", acusou a líder da IL, criticando a falta de propostas do executivo de Luís Montenegro.
Por outro lado, "a despesa do Estado aumenta sem que os serviços públicos sirvam verdadeiramente as pessoas" e o país "continua a ter inúmeros problemas na saúde, na educação, ao nível da mobilidade".
Outra crítica feita ao documento é, "obviamente, os impostos sobre o trabalho em que as pessoas fazem trabalham um mês inteiro, chegam ao fim do mês e são fortemente penalizadas por uma carga fiscal elevada" e, "mesmo as reduções muito pequeninas que vão sendo feitas nunca incluem a classe média".
"Portanto, a classe média, que é o grande motor deste país que sustenta o Estado que sustenta os serviços públicos, continua a ficar a chegar ao fim do mês completamente asfixiada em impostos", acrescentou a líder liberal, que esta quinta-feira visitou uma fábrica de loiças sanitárias em Queijada, no quadro da campanha eleitoral autárquica.
De manhã, a caravana liderada por Mariana Leitão contactou com um artesão e, de tarde, optou por uma "indústria de dois jovens designers" que "lançaram uma nova forma de criar loiças sanitárias".
O artesanato e a inovação são duas "realidades que podem, obviamente, caminhar lado a lado e contribuir em cada uma à sua forma para o desenvolvimento do país", acrescentou Mariana Leitão.
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