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Investigação a contratos na Marinha no tempo de Gouveia e Melo está na fase final

MP está a investigar vários ajustes diretos aprovados por Henrique Gouveia e Melo enquanto comandante Naval da Marinha.

30 de dezembro de 2025 às 10:51

A investigação do Ministério Público a ajustes diretos na Marinha quando Henrique Gouveia e Melo era comandante Naval está na fase final e o almirante não é arguido, esclareceu, esta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR).

"Confirma-se apenas a existência de inquérito relacionado com a matéria referida. O mesmo encontra-se em fase final de investigação no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Almada", indicou esta terça-feira, em resposta à Lusa, fonte oficial da PGR.

Questionada sobre se o candidato presidencial é visado no inquérito, a mesma fonte assegurou que "a pessoa referida não é arguida no processo".

A revista Sábado noticiou na segunda-feira que o Ministério Público está a investigar vários ajustes diretos aprovados por Henrique Gouveia e Melo enquanto comandante Naval da Marinha, entre 2017 e 2020.

Confrontado no mesmo dia, em Angra do Heroísmo, nos Açores, com a notícia, o candidato presidencial manifestou-se tranquilo, disse que "quem não deve não teme" e mostrou-se disponível para responder no inquérito caso venha a ser notificado para tal.

"Se quiserem tirar dúvidas, por favor, chamem-me que eu vou tirar as dúvidas sobre os meus procedimentos, sobre a forma como decidi, porque é que decidi de uma determinada maneira. Eu estou completamente tranquilo", afirmou, à margem de uma visita à incubadora de empresas Start Up Angra.

O almirante acrescentou que não teve "nenhum empresário" que lhe pagasse ou com quem estivesse associado, frisando que foi sempre íntegro e que tentou "decidir em todos os momentos sempre a favor do Estado".

As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.

Concorrem às presidenciais 11 candidatos, um número recorde.

Os candidatos são Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes (apoiado pelo PSD e CDS), António Filipe (apoiado pelo PCP), Catarina Martins (Bloco de Esquerda), António José Seguro (apoiado pelo PS), o pintor Humberto Correia, o sindicalista André Pestana, Jorge Pinto (apoiado pelo Livre), Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), André Ventura (apoiado pelo Chega) e o músico Manuel João Vieira.

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