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Jerónimo saúda Governo e identifica-se com investimento na ferrovia

Líder do PCP visitou as oficinas da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, em Santa Apolónia.

04 de julho de 2019 às 10:57

O secretário-geral comunista saudou esta quinta-feira o Governo socialista pela "inversão da estratégia" e investimento no setor ferroviário dos transportes, após visita às oficinas da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), em Santa Apolónia, Lisboa.

"Esta visita corresponde a uma iniciativa do nosso partido, aqui em Lisboa, visando a valorização e alargamento dos transportes públicos, num quadro em que foram anunciadas pelo Governo algumas medidas com as quais nos identificamos porque, durante muitos anos, fomos nós que assumimos, designadamente a questão da reintegração da EMEF na CP", disse Jerónimo de Sousa.

O líder do PCP referia-se ao anúncio de há uma semana do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, de um investimento total de 45 milhões de euros na recuperação de locomotivas e carruagens, a partir de setembro e até 2022, e do reforço de 187 trabalhadores na CP e na EMEF.

"O desmembramento visava fundamentalmente esse processo de privatização a que se seguiu um processo de degradação do transporte ferroviário e, simultaneamente, o anúncio, também sempre defendido por nós, designadamente em resolução da Assembleia da República, de alargamento do número de trabalhadores. Este anúncio de mais 67 trabalhadores para a EMEF tem grande significado porque permite, pelo menos, no plano imediato dar resposta a problemas mais urgentes com que somos confrontados, tendo em conta o papel de reparação e manutenção", continuou.

Para o líder comunista, registou-se uma "sangria de centenas e centenas de trabalhadores ferroviários", pois "basta pensar que desde 2004 até agora foram sacrificados 520 postos de trabalho".

"O Governo anuncia uma inversão nesta estratégia, nós saudamos. Mas, naturalmente, agora a questão da efetivação dessas medidas anunciadas é fundamental para que o Governo não tenha de pedir desculpas, antes pelo contrário, e acompanhe esta necessidade objetiva de valorização dos transportes públicos", concluiu.

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