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Joacine Moreira recusa renúncia ao cargo de deputada do Livre e diz: "Não sabem da missa a metade"

Deputada acaba de chegar ao Congresso que decidirá a confiança política do partido em Joacine.

18 de janeiro de 2020 às 10:26

A resolução de retirada de confiança política a Joacine Katar Moreira e a forma de organização interna do Livre deverão estar no centro do IX Congresso do partido que se realiza este sábado e domingo em Lisboa. À chegada ao Congresso, Joacine deixou claro que não pretende renunciar ao cargo de deputada. 

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Joacine Moreira recusa renúncia ao cargo de deputada do Livre e diz: "Não sabem da missa a metade"

O IX Congresso do Livre, que decorre no Centro Cívico Edmundo Pedro, será o primeiro desde a eleição da deputada única, Joacine Katar Moreira, e do clima de tensão instalado entre a estrutura partidária e a representação parlamentar.

Na passada quinta-feira, a assembleia do partido Livre, órgão máximo entre congressos, decidiu propor ao congresso a retirada de confiança política na sua deputada, justificando, numa resolução, que "não se vislumbra da parte da deputada, Joacine Katar Moreira, qualquer vontade em entender a gravidade da sua postura, nem intenção de a alterar".

Joacine Moreira afirmou no início no congresso que está de "consciência traquilíssima" e que "o trabalho e ação de dois meses e tal na Assembleia da República está a ser desvalorizado e manipulado".

"Não houve falha nenhuma no cumprimento dos ideiais do partido, em todas as áreas e intervenções na Assembleia da República", afirmou Joacine.

A deputada diz ainda que nunca afirmou "ter sido eleita sozinha", como foi noticiado, afirmação pela qual foi criticada por militantes do partido.

Num segundo discurso Joacine mostra-se visivelmente irritada afirmando que "ainda" não fez nada de errado: "Estive obcecada a defender todos os pontos na Assembleia", diz.

"Vocês não sabem da missa a metade, fazem uma análise olhando para o mediatismo e com ódio para me tentarem afastar", afirma.

"Eu não vou renunciar para que as pessoas que votaram nestas legislativas não se sintam defraudadas", avisa a deputada.

"Elegeram uma mulher que gagueja, uma mulher negra que foi útil para a subvenção", grita.

Joacine termina o discurso com grande revolta: "Isto é ilegal!"

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