Quatro incêndios, todos na zona norte do país, são os que mais preocupam a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O secretário-geral do PS transmitiu este domingo, no Algarve, uma "palavra de solidariedade" a todos os bombeiros do país, reconhecendo o "esforço hercúleo" que fazem no combate aos incêndios.
"Estamos a viver momentos difíceis nos incêndios florestais e vamos viver momentos difíceis nos próximos dias, e até ao final do verão momentos ainda muito difíceis", referiu aos jornalistas José Luís Carneiro no final de uma visita ao quartel dos bombeiros voluntários de Lagos, no distrito de Faro.
O líder socialista, que entre 2022 e 2024 foi ministro da Administração Interna no Governo liderado por António Costa, deixou "uma palavra de solidariedade às mulheres e aos homens que servem nas associações humanitárias por todo o país".
"Uma palavra de confiança, de força e de solidariedade neste momento que o país está a atravessar e que certamente irá atravessar até ao final do verão. Bem sabem que eu fui ministro da Administração Interna, conheço bem esta área e sei que é um esforço hercúleo aquele que é feito pelos nossos bombeiros", considerou.
Quatro incêndios, todos na zona norte do país, são os que mais preocupam a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e mobilizavam mais de 1.000 operacionais, informou pelas 19:00 o comandante nacional.
"As ocorrências mais significativas em curso a esta hora são: Sirarelhos, em Vila Real, Alvadia, em Ribeira de Pena (distrito de Vila Real); Frexes e Torres, em Trancoso (Guarda) e Pereira, na Covilhã (Castelo Branco)", anunciou Mário Silvestre.
Estes incêndios, continuou, mobilizam 1.245 operacionais, 392 veículos e 19 meios aéreos de ataque ampliado.
Depois de uma visita prolongada à corporação de Lagos, José Luís Carneiro disse ter observado "um bom exemplo para o país de como se deve estruturar uma associação humanitária em todas as suas valências de serviço, quer de busca e salvamento, quer de apoio à zona costeira e de praias, quer no combate aos incêndios florestais", enumerou.
Questionado pelos jornalistas, o líder do PS rejeitou fazer, para já, uma avaliação ao trabalho feito pelo Governo na área do combate aos incêndios florestais.
"Haverá um momento para avaliação. Não é este o momento de avaliação, este momento é para manifestar a minha solidariedade e apoio àqueles que, em nosso nome, combatem as chamas e procuram proteger as pessoas e proteger os seus bens", frisou.
O secretário-geral do PS enfatizou ainda a importância da responsabilidade individual "para com a floresta e para com a proteção contra incêndios", evitando, "nomeadamente em períodos críticos", o uso do fogo e uso de máquinas que provoquem incêndios.
"Quando há um conjunto de incêndios, até 120, 130, em simultâneo no país, o dispositivo de proteção civil consegue responder com eficácia. Acima desses números, quando estamos com 140, 150 incêndios em simultâneo, o dispositivo de proteção civil, naturalmente, terá sempre meios limitados para o conjunto das necessidades do país", enquadrou.
Segundo José Luís Carneiro, "é nas atitudes e nos comportamentos que está uma parte da solução" para o país conseguir "gerir em segurança os incêndios".
"Isto era aquilo que eu dizia quando era ministro e é aquilo que eu digo agora quando estou na oposição", concluiu.
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