"São quase 10 dias de um flagelo", frisou, adiantando que este domingo "estiveram muitas habitações em perigo".
O presidente da Câmara de Vila Real considerou este domingo que os operacionais que estão no combate ao incêndio que lavra no concelho "são insuficientes" e pediu ao Governo um reforço de meios para acabar com a calamidade.
"Estamos sob um ataque enormíssimo, com prejuízos absolutamente incalculáveis, os meios são claramente insuficientes dada a dimensão daquilo que estamos a viver", disse Alexandre Favaios à agência Lusa.
Um incêndio que começou no dia 02 em Sirarelhos, entrou em resolução na quarta-feira, reativou-se no sábado à noite e está este domingo a colocar em risco as localidades de Relva, Borbela e Lordelo, próximas da cidade de Vila Real.
"São quase 10 dias de um flagelo", frisou, adiantando que este domingo "estiveram muitas habitações em perigo".
O autarca lembrou que o distrito de Vila Real esteve este fim de semana sob aviso vermelho por causa do calor e, por isso, seria "expectável que o dispositivo, efetivamente, estivesse no terreno, pré posicionado para poder evitar o que se veio a verificar hoje".
O presidente da Câmara deixou um agradecimento a todos os que estão a combater o fogo no terreno, mas salientou que "claramente, se percebe que as populações estão a ser profundamente afetadas por este incêndio".
"Por isso, apelamos ao Governo para que faça um reforço de meios, porque sem esse reforço claramente esta calamidade não vai terminar", frisou.
Alexandre Favaios disse que "seria útil que o Governo tivesse pedido ajuda aos seus parceiros europeus porque, de facto, esta é uma situação absolutamente indescritível".
"Todos aqueles que têm poder para mobilizar os meios para o terreno, o façam para terminar aquilo que é algo que está à vista e todos, aquilo que é o nossos pulmão, o pulmão deste concelho hoje está, afetivamente, a morrer", reforçou Alexandre Favaios.
Até ao momento, segundo o autarca, há a indicação de que terão sido atingidas três habitações, que não serão de primeira habitação, e três anexos.
Por causa da proximidade do incêndio às localidades e por precaução, foram retiradas das suas casas algumas pessoas mais idosas e vulneráveis, que foram levadas para locais seguros como, por exemplo, a sede da União de Freguesias de Borbela e Lamas de Olo.
Alexandre Favaios fez questão de também deixar um agradecimento às populações e presidentes de junta que, "em muitas situações foram os primeiros no ataque direto quando o fogo estava perto das habitações".
Esta noite, segundo perspetivou o autarca, "vai ser de muito trabalho, muito difícil e de muita ansiedade das populações".
De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 21:30 estavam mobilizados para o combate a este fogo 394 operacionais, entre bombeiros, militares da GNR e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), apoiados por 126 viaturas.
O incêndio começou em 02 de agosto em Sirarelhos, entrou em fase de resolução na quarta-feira, esteve em conclusão e reativou-se no sábado à noite, tendo ganhado dimensão esta tarde devido ao vento forte e às altas temperaturas.
A serra do Alvão espalha-se por Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, e, no espaço de uma semana, já ardeu área dos quatro concelhos, em três incêndios diferentes (Sirarelhos, Pinduradouro e Alvadia), que se traduziram numa área ardida de mais de 4.000 hectares.
O distrito de Vila Real está em aviso vermelho por causa do calor entre as 09:00 de sábado e as 00:00 de segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.
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