Socialista considera que se escondeu "dos eleitores aspetos, dimensões, que, se os eleitores tivessem conhecimento delas, poderiam ter tido um sentido de voto diferente".
O candidato único a secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro, está preocupado por o programa do Governo incluir propostas que não estavam no programa eleitoral da AD -- Coligação PSD-CDS/PP.
"Há algo que me preocupou e tem que ver com o facto de o Governo ter trazido propostas para o programa de Governo que não estavam no programa eleitoral, nem estavam na discussão eleitoral, nomeadamente em relação às questões laborais, o direito à greve, por exemplo, e também na saúde, no que respeita à revisão da Lei de Bases da Saúde", disse, esta segunda-feira, na Guarda o também deputado socialista na Assembleia da República à agência Lusa.
José Luís Carneiro falava aos jornalistas à entrada da sessão de apresentação da sua candidatura à liderança do PS, que decorreu no auditório da antiga Junta de Freguesia de São Miguel da Guarda.
Para o socialista, "quando temos uma campanha eleitoral e não se fala destes assuntos, e agora, no programa do Governo, aparecem estes temas, isto significa esconder dos eleitores aspetos, dimensões, que, se os eleitores tivessem conhecimento delas, poderiam ter tido um sentido de voto diferente".
"O que digo ao Governo é que a confiança é um gelo muito fino, é um assunto que exige uma grande sensibilidade, é assunto de grande melindre e, portanto, sugeria que o Governo tivesse boas explicações para dar ao Parlamento em relação a matérias desta natureza", avisou.
José Luís Carneiro fica a aguardar pelas "explicações" do Governo, mas realçou que este assunto "merece a nossa censura sem sombra de dúvida".
Na Guarda, perante uma sala bem composta, o único candidato a secretário-geral do PS veio ouvir os contributos de militantes, simpatizantes e representantes da sociedade.
"Estive em Viseu e Bragança [no domingo] e tenho recebido imensos contributos que permitem aperfeiçoar a própria moção de estratégia, nomeadamente sobre a forma de combater as desigualdades, as assimetrias, e, no caso da Guarda, como nós poderemos desenvolver políticas para criar oportunidades de vida no interior, que estimulem maior justiça social, valorizando salários, fixando os mais jovens nestes territórios, encontrando oportunidades para que as empresas possam investir e criar emprego", afirmou
José Luís Carneiro declarou que estas sessões de apresentação da sua candidatura têm sido "um momento extraordinário de diálogo, com muita participação" e que mostram que, "em certa medida, havia uma necessidade de vir ao encontro dos militantes, simpatizantes e de pessoas da sociedade civil"
Sobre as Presidenciais e o apoio à candidatura de António José Seguro, apresentada no domingo, o candidato a líder do PS reiterou que a posição do partido será tomada no "momento oportuno".
"Neste momento, a nossa grande preocupação e prioridade são as autárquicas, que é o grande sustentáculo democrático do país e a grande base política do PS", justificou.
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