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Sócrates passa segunda noite na sede da PSP

Ex-primeiro-ministro interrogado amanhã pelo juiz Carlos Alexandre.

22 de novembro de 2014 às 10:10

Sócrates foi constituído arguido no DCIAP

22h25: José Sócrates já está no Cometlis, em Moscavide. O ex-primeiro-ministro vai passar a segunda noite na sede da PSP.

Advogado de Sócrates não se pronuncia sobre processo

21h18: O advogado de José Sócrates, João Araújo, sai do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa e afirma que eventualmente fará declarações no domingo. Por esta hora deverá ter sido interrompida o interrogatório a José Sócrates, devendo ser retomado amanhã (domingo).

16h45 - José Sócrates chega ao Campus de Justiça, onde vai ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre.

Veja o momento da chegada de Sócrates ao tribunal

16h36 - Sob forte aparato policial, José Sócrates saiu da garagem do prédio onde reside, na Rua Castilho. Saíram quatro veículos, num deles seguia o antigo primeiro-ministro.

15h40 - Perto de uma dezena de elementos do PNR deslocaram-se para junto do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), no Campus de Justiça. Gritaram que "hoje é um dia de festa" e levaram champanhe para celebrar.

15h15 - Entraram mais duas viaturas com dois inspetores em cada uma para o prédio onde reside José Sócrates

14h00 - Procuradoria-Geral da República emite um novo comunicado, onde explica que os "interrogatórios dos detidos, no Tribunal Central de Instrução Criminal, tiveram início ontem (sexta-feira e foram retomados este sábado". Esclarece-se também que o inquérito "teve origem numa comunicação bancária efetuada ao Deparatmento Central de Investigação e Ação Penal em cumprimento da lei de prevenção e repressão de branqueamento de capitais". "Reitera-se que se trata de uma investigação independente de outros inquéritos em curso, como o Monte Branco ou o Furacão, não tendo origem em nenhum destes processos. O inquérito, que investiga operação bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificação conhecida e legalmente admissível, encontra-se em segredo de justiça."

Buscas em casa de Sócrates

13h30 - Sócrates acompanha diligências de magistrados do Ministério Público à sua residência da Rua Castilho, em Lisboa. Na casa encontram-se também elementos da Autoridade Tributária e agentes da PSP. 

11h00 - João Araújo, que em 2013 era advogado da mãe de Sócrates, apresentou-se no Tribunal como defensor do agora detido. Interpelado pelos jornalistas à saída do edifício, foi evasivo nas respostas, ficando por esclarecer quando será ouvido o seu constituinte

10h40 - Chegou um advogado ao Campus da Justiça, que também se escusou a falar.

10h15 - José Sócrates abandonou as instalações do Cometlis. Ainda hoje deverá ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), no Campus de Justiça, em Lisboa.

08h50 - Chegaram ao Campus da Justiça, em Lisboa, três carros descaracterizados, em marcha de emergência, que se dirigiram para as garagens. Vinte minutos depois dava entrada no Departamento Central de Investigação e Ação Penal Paula Lourenço, advogada de, pelo menos, dois dos arguidos, que não quis prestar declarações aos jornalistas.

Noite passada no Cometlis

O antigo primeiro-ministro passou a noite no Cometlis - Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide. 

Nas instalações do tribunal estão já Carlos Manuel dos Santos Silva (na foto em baixo), empresário da Covilhã, amigo de longa data de Sócrates, ex-administrador do grupo Lena.

O advogado Gonçalo Trindade Ferreira e João Perna, motorista, são os outros detidos no âmbito da investigação que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates.

O CM sabe que Carlos Santos Silva comprou três apartamentos a Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe do ex-primeiro-ministro, por 775 mil euros – só o quarto andar da rua Castilho, em Lisboa, rendeu 600 mil euros. Neste negócio, realizado em 2012, o advogado Gonçalo Ferreira foi procurador de Maria Adelaide. Em agosto de 2013, a mãe de José Sócrates tinha uma dívida fiscal de 47 mil euros por conta da venda destes imóveis.

"Três dos detidos foram presentes ao juiz de instrução criminal durante o dia de sexta-feira, sendo que os interrogatórios serão retomados este sábado. Também este sábado, o quarto arguido será presente ao juiz de instrução. Foram ainda realizadas buscas em vários locais, tendo estado envolvidos nas diligências quatro magistrados do Ministério Público, e sessenta elementos da Autoridade Tributária e Aduaneira e da Polícia de Segurança Pública (PSP), entidades que coadjuvam o Ministério Público nesta investigação", acrescenta um comunicado emitido sexta-feira à noite pela Procuradoria Geral da República.

Este é um caso que promete agitar não só o meio judicial, mas igualmente a política portuguesa, numa altura em que António Costa vai ser eleito secretário-geral do Partido Socialista, depois de ter vencido as eleições primárias para candidato a primeiro-ministro.

Património de família de Sócrates sob suspeita

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