Atual secretário-geral da estrutura jovem é candidato único.
A Juventude Social-Democrata vai reunir-se entre esta sexta-feira e domingo em Congresso para eleger o novo líder, cargo a que concorre o atual secretário-geral da estrutura jovem do PSD, João Pedro Louro.
Na sua moção, com propostas para as principais áreas temáticas, o candidato a presidente da JSD defende, por exemplo, o fim o dia de reflexão antes das eleições, a limitação de mandatos para os deputados e uma semana de trabalho de quatro dias.
O 28.º Congresso Nacional da JSD realiza-se no Campo Pequeno, em Lisboa, com o lema "Somos a História do Futuro", e contará hoje na abertura com intervenções do secretário-geral do PSD, Hugo Soares, e do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
No encerramento, no domingo, intervirá o presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, e serão também evocados os 50 anos da JSD.
João Pedro Louro é candidato único à presidência da JSD, cargo que só poderá cumprir durante um mandato de dois anos, uma vez que não se poderá recandidatar depois de atingir a idade-limite de 30 anos para militar nesta estrutura.
Nas últimas legislativas depois de aprovadas as listas de candidatos a deputados da AD, renunciou ao quinto lugar (não elegível) por Setúbal em que tinha sido colocado e não estará na Assembleia da República, ao contrário do ainda líder da JSD, Alexandre Poço.
Na moção de estratégia global, João Pedro Louro propõe, a nível interno, a criação de uma academia de formação permanente para os quadros da JSD e uma reforma do sistema eleitoral, com a criação de um círculo de compensação nacional.
Acabar com o dia de reflexão e limitar os mandatos dos deputados a três mandatos consecutivos são outras das propostas. A nível autárquico, o candidato defende também a limitação de mandatos de todos os membros dos órgãos executivos das autarquias locais.
Na área do emprego, e como forma de melhorar a "integração entre a vida pessoal e profissional", João Pedro Louro propõe "a implementação da semana de 4 dias de trabalho, a refundação do regime de horário flexível, o aprofundamento do direito à desconexão e um maior combate ao assédio laboral".
A aposta em programas de incentivo ao emprego jovem, através da criação de um "prémio assinatura" isento de impostos, de períodos de isenção das contribuições sociais das empresas que contratem jovens mediante contratos sem termo, e políticas específicas de incentivo à contratação de jovens pais e mães são outras das propostas que constam desta moção.
Na habitação, propõe uma isenção total de IVA para o arrendamento e a transmissão de imóveis e o aumento da oferta habitacional em locais com acessibilidade às redes de transporte público.
A alocação de 30 minutos por dia do horário laboral à prática desportiva e deduções fiscais em matéria de IRS para despesas com atividades desportivas e com material desportivo outras das propostas de João Pedro Louro.
O candidato a líder da JSD compromete-se ainda a propor a criação do estatuto do artista-estudante e que as despesas relativas à compra de bilhetes no âmbito de atividades culturais possam ser dedutíveis em sede de coleta de IRS.
João Pedro Louro, de 29 anos, vai substituir no cargo o deputado e vice-presidente da bancada social-democrata Alexandre Poço, que cumpriu dois mandatos como presidente da JSD.
Alexandre Poço foi eleito pela primeira vez presidente da Juventude Social-Democrata em 26 de julho de 2020, derrotando a então também deputada Sofia Matos, que tinha sido mandatária nacional para a Juventude do ex-presidente do PSD, Rui Rio. Em 10 de abril de 2022, Poço foi reeleito com 83% dos votos em lista única aos órgãos nacionais.
Poço sucedeu no cargo a Margarida Balseiro Lopes, atual ministra da Juventude e Modernização.
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