Ministro da Presidência congratulou a atuação do Governo, autoridades e dos portugueses.
O Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, na abertura do debate da comissão permanente sobre a quebra de fornecimento de energia elétrica em Portugal, admitiu que o apagão foi grave, tendo apanhado todos de surpresa. Ainda assim congratulou a atuação do Governo, autoridades e dos portugueses. “Todos juntos respondemos de forma eficaz”.
Com as críticas ao longo da semana ao Governo relativamente à comunicação, Leitão Amaro defendeu que o Governo tentou comunicar nas várias plataformas, em especial na rádio que teve sempre em funcionamento. Referiu ainda que o primeiro-ministro falou três vezes ao País na segunda-feira.
O Ministro garantiu que “todos temos de aprender com o que aconteceu” nas várias vertentes, apesar de Portugal ter sido elogiado por Espanha na forma de atuação e comunicação.
Momentos mais tarde, dirigindo-se diretamente ao PS, o ministro lamentou que os socialistas "em vez de saudarem" o facto de não terem existido vítimas, tentarem ser "oportunistas sobre uma desgraça que não aconteceu".
O Partido Comunista Português, na voz da líder parlamentar Paula Santos, criticou a atuação do Governo e o sistema de importação de energia de Portugal “o barato sai caro, conseguiram parar o País”.
Já o Bloco de Esquerda referiu que se provavelmente a REN fosse pública “não teria evitado problema na rede elétrica e tudo teria ocorrido da mesma forma”.
Rodrigo Saraiva, da Iniciativa Liberal, defende que houve coisas que não aconteceram da melhor forma, mas também nem tudo correu mal e que é “preciso de reforçar a seriedade”. Para o deputado da IL agora é tempo de olhar para o que aconteceu e perceber os erros e o que temos de mudar, nomeadamente na dependência de energia. Deixa no ar ao Governo e Partidos se todos estão disponíveis para na próxima legislatura “fazer o que ainda não foi feito?”.
Rita Matias, deputada do Chega, deixou duras críticas ao Governo na forma de trabalho e comunicação. Para o partido, o Governo liderado por Luís Montenegro deveria ter pedido desculpas. A deputada critica o PS como o PSD por decisões “erradas” tomadas nos últimos anos e considera que “Portugal tornou-se refém das decisões que são tomadas em Madrid ou Bruxelas.
Tal como o Governo, o Partido Socialista sublinha que este foi um acontecimento “inesperado” e defende que o problema não esteve relacionado com a capacidade de produção nacional de energia. Ainda assim, tal como os restantes partidos políticos criticou a atuação do Governo, apontando várias falhas. “Governo falha a liderança e gestão política, só não falha na propaganda”.
O CDS respondeu ao Partido Socialista apontando as falhas sucedidas durante o incêndio de Pedrogão em 2017. O deputado João Almeida sublinha que o PS teve em governos anteriores a tomar decisões e dessa forma “humildade fazia-vos bem”, conclui.
A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, fechou o debate no parlamento e defendeu que o governo esteve no ativo a tomar decisões ao longo do dia de segunda-feira e a “garantir a ordem pública”. Maria da Graça Carvalho referiu que Portugal “esteve sempre em articulação com Espanha e com as instituições da União Europeia”.
Em resposta aos partidos que questionaram onde tinha andado durante o apagão, a Ministra do Ambiente e Energia respondeu que “estava a trabalhar”, destacando que "tinha a responsabilidade de cinco áreas críticas: a eletricidade, a água, o saneamento básico, os combustíveis e gás".
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