A edição de hoje
Líder centrista foi perseguido até ao carro.
O vice-primeiro-ministro e líder do CDS-PP saiu este domingo em dificuldades do encerramento da escola de quadros do partido, em Ofir, Esposende, perante os protestos dos lesados do Grupo Espírito Santo (GES). À chegada, Paulo Portas já tinha sido recebido por gritos de contestação.
A história repetiu-se à saída. Jovens do CDS ‘escoltaram’ Portas até ao carro, gritando "JP, JP". Os lesados aumentaram o ruído de gritos e buzinas, perseguindo a viatura durante alguns metros e obrigando à intervenção da GNR. Um manifestante desmaiou e teve de ser assistido pelos bombeiros.
Na escola de quadros, Portas ignorou os protestos e pediu ao partido que se dedique a convencer os indecisos, alertando para as "ruturas" e as "convulsões" geradas por acordos do PS com o PCP e o BE. "Peço-vos que não deixem o País entrar em ruturas dessa natureza ou convulsões", apelou.
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