Decisão do autarca gerou uma providência cautelar interposta pela MUBi.
O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, disse esta terça-feira ter tido "razões de sobra" para começar a desmantelar a ciclovia na Avenida da República, criada em 2024 pelo seu antecessor.
"Não é por ter sido uma promessa eleitoral, mas porque existem razões de sobra [para o desmantelamento da ciclovia]", afirmou o social-democrata, eleito nas eleições de 12 de outubro, durante a reunião do executivo municipal.
A 9 de novembro, o autarca anunciou nas redes sociais a retirada da ciclovia existente na Avenida da República, artéria central daquele concelho do distrito do Porto, o que gerou uma providência cautelar interposta pela MUBi - Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta que pede a suspensão do desmantelamento.
"Confesso que em muitos meses que passei pela Avenida da República nunca vi ninguém a andar de bicicleta na ciclovia", contou Menezes durante a discussão da proposta de anulação das posturas municipais de trânsito naquela avenida, aprovada com os votos contra do PS.
Em sua opinião, as pistas para bicicletas em meio urbano devem ser consideradas com muita cautela.
Além disso, acrescentou, a ciclovia em causa era interrompida a meio da Avenida da República, o que ainda dá menos sentido à sua existência.
Insistindo nas críticas, Luís Filipe Menezes vincou que a decisão foi pensada.
"E estou à vontade com isso porque fui o presidente da Área Metropolitana do Porto que mais quilómetros de pistas fez", assinalou.
O autarca insistiu que a sua decisão de desmantelar a ciclovia é legal e que não há necessidade de ressarcimento algum porque aquela não foi comparticipada pela União Europeia, depois de questionado sobre esta matéria pelo vereador do PS João Paulo Correia.
O socialista criticou ainda o executivo por inverter os procedimentos e ter, primeiro, desmontando a ciclovia e só depois ter colocado a votação na reunião do executivo municipal a anulação das posturas de trânsito naquela avenida, lembrando que a sua construção foi aprovada em reunião de câmara e na assembleia municipal.
"Não volte a fazer uma destas", pediu João Paulo Correia.
Na resposta, Luís Filipe Menezes disse não acreditar que o PS é da opinião de que todas as posturas de trânsito têm de ir à assembleia municipal.
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