Presidente do PSD acusou os partidos de fazerem uma campanha "de pequenos episódios".
O presidente do PSD considerou esta terça-feira que PS e Chega se confundem um com o outro, acusando ambos de fazer uma campanha "de pequenos episódios", apontado a AD como "único reduto" de responsabilidade e mudança.
"Nós olhamos hoje para o PS e olhamos para o Chega e confundem-se muito um com o outro porque um e outro só falam de pequenas coisas, não falam dos verdadeiros problemas que importunam a vida das portuguesas e dos portugueses", afirmou Luís Montenegro, num curto discurso feito em cima de um banco, em Aveiro.
No fim de uma ação de rua da Aliança Democrática (AD), tendo ao seu lado o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, o presidente do PSD retomou a mensagem que tinha deixado pouco antes aos jornalistas, defendendo que se distingue dos adversários pelo sentido de responsabilidade e foco nos problemas das pessoas.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM tem feito e continuará uma "campanha positiva", reclamou.
Segundo Luís Montenegro, os outros "estão sempre importados apenas em criar pequenos episódios, pequenas polémicas" e o PS transpôs da governação para a campanha os "casos e casinhos".
"Muitas portuguesas e muitos portugueses olham para nós e veem aqui o único reduto para tratarmos com sentido de responsabilidade e sentido de mudança aquilo que são as preocupações que as pessoas querem ver corrigidas nas suas vidas", sustentou.
A AD juntou largas dezenas de apoiantes em Aveiro, distrito do presidente do PSD, que é de Espinho, numa ação de rua que durou cerca de 45 minutos, ao som de uma banda com sopros e percussão, pela Avenida Doutor Lourenço Peixinho.
Nesta iniciativa participaram o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, os candidatos da AD Emídio Sousa e Salvador Malheiro e o antigo deputado do CDS-PP João Almeida, entre outros.
A meio do percurso, Luís Montenegro foi abordado por um oficial de justiça, André Ferreira, que se queixou das condições do Tribunal do Trabalho de Aveiro e dos salários nesta carreira de regime especial.
"Já estive convosco, com as associações representativas em Santo Tirso, estamos já a estabelecer diálogo, e tentaremos, ato imediato a seguir às eleições, se merecermos a confiança do povo português, começar a tratar de valorizar todas as carreiras da Administração Pública", respondeu o presidente do PSD.
Luís Montenegro referiu que a proposta da AD para a Administração Pública tem "duas componentes: a valorização da carreira e das remunerações, por um lado, e a valorização das condições de trabalho, por outro".
"Temos no nosso cenário orçamental a perspetiva de termos uma verba para as atualizações anuais e também para a recuperação de tempos de carreiras e valorização de resultados em função do desempenho dos funcionários em todas as áreas", prosseguiu.
O oficial de justiça considerou que esta profissão é tratada como "carreira especial para os deveres, e nunca para os direitos", com salários de "muito pouco mais do que o ordenado mínimo" e "imensas responsabilidades".
Depois, pediu que não venham com "essa falácia" de prometer "abrir processos de recrutamento, porque a ganhar 800 euros ninguém é recrutado", e referiu que "as pessoas estão todas as ir para a reforma" nesta carreira.
Luís Montenegro comprometeu-se a abrir de imediato "um processo de diálogo", se formar Governo, e disse que a dificuldade em reter e contratar pessoas é um "problema em vários setores" do Estado, "é transversal" e acontece com "concursos para as forças de segurança, funcionários judiciais e até professores".
"Já não conseguimos cumprir aquilo que são os objetivos dos concursos, e não há atratividade, e não estamos a conseguir reter. E como vocês sabem, e também acontece convosco, há muita gente que ingressa na carreira e passado um ano ou dois quando tem uma oportunidade passa para o lado de lá. É um dos sintomas de que estamos a falhar nesse campo", defendeu.
"Contem connosco", acrescentou.
De Aveiro, a comitiva da AD seguiu para Águeda, no mesmo distrito, para uma ação de rua mais curta, que terminou também no cimo de um banco, onde o presidente do PSD apelou à participção nas legislativas de domingo, reiterando que esta candidatura representa "uma mudança segura" que "não perde tempo com as coisas pequenas".
"Os últimos dias têm sido a expressão de muita gente que já pensou votar no PS, já pensou votar no Chega, mas percebeu que desses dois lados não vêm soluções, desses dois lados só vêm 'fait divers' e aqui existe uma preocupação centrada em cada ser humano", alegou Montenegro.
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