Candidato da AD recusa aliar-se a quem "não se identifique com os princípios e os valores da social-democracia e da democracia-cristã".
O presidente do PSD assegurou este sábado que não se aliará a ninguém "que não se identifique com os princípios e os valores da social-democracia e da democracia-cristã", condenando o PS por admitir entendimentos com partidos anti-NATO.
Num comício da Aliança Democrática (AD) no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, no distrito de Viseu, Luís Montenegro criticou o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, pelo seu passado como ministro, acusando-o de incompetência, e também por admitir entendimentos com "partidos políticos que defendem que Portugal não deve estar na NATO, e até que não deve estar na União Europeia".
"Para quem tem tantas pedras para lançar para cenários, ter esta realidade devia corar de vergonha aqueles que se propõem ao país poder governar perdendo e, perdendo, juntando-se àqueles que são contra os nossos princípios e contra os nossos valores", considerou.
Referindo-se ao projeto da AD liderado pelo PSD, acrescentou: "Somos de facto diferentes. Os portugueses sabem o que connosco podem esperar: Só assumirei as funções de primeiro-ministro na base da confiança real do povo português, e comigo não estarão, não estará ninguém que não se identifique com os princípios e os valores da social-democracia e da democracia-cristã".
Luís Montenegro traçou estas balizas depois de, uma vez mais, assinalar o segundo aniversário da invasão russa da Ucrânia e expressar "total solidariedade com o sofrimento do povo ucraniano".
Na sua intervenção, o presidente do PSD destacou a notícia de que "nesta altura há cerca de 30 mil alunos que ainda não têm professor pelo menos a uma disciplina" e considerou que o atual estado da educação pública constitui "um ataque ao futuro" e "um ataque à democracia", porque coloca em causa a igualdade de oportunidades.
Se o PSD formar Governo, a "prioridade máxima" serão os jovens, reiterou, prometendo-lhes "mais oportunidades, mais qualidade de vida, mais rendimentos".
Uma das afirmações mais aplaudidas no Teatro Ribeiro Conceição, que tem 417 lugares sentados e estava cheio, foi o princípio enunciado por Luís Montenegro de que não aceita "uma sociedade em que quem trabalha tenha um rendimento inferior a quem não trabalha", que fez questão de repetir em Lamego.
"O problema não está no rendimento daqueles que circunstancialmente não estão a trabalhar e que têm de viver com prestações sociais, que nós manteremos, que nós atualizaremos", ressalvou, acrescentando que "o problema é os salários serem muito baixos".
O presidente do PSD lamentou o pouco destaque dado à proposta da AD de criação de um Suplemento Remunerativo Solidário, para garantir que o aumento do rendimento do trabalho não conduz a uma perda de rendimento disponível.
"Garantimos que ninguém que esteja a receber prestações sociais e entre no mercado de trabalho possa ganhar menos do que aquilo que era o seu rendimento antes de começar a trabalhar", realçou.
Luís Montenegro terminou o seu discurso com um apelo ao voto útil, argumentando que para evitar novo Governo do PS, do qual só se pode "esperar pior resultado", a única opção é votar na AD.
"De que é que nós precisamos? De pessoas que façam bem no Governo, porque é isso que tem faltado a Portugal", afirmou.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.