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Luís Montenegro diz que Pedro Nuno Santos foi "duplamente desonesto" sobre entendimentos do PSD com o Chega

"Se Pedro Nuno Santos não está habituado a ter posições sérias e consequentes, não é um problema meu", afirmou o social-democrata.

20 de dezembro de 2023 às 15:30

O líder do PSD considerou, esta quarta-feira, duplamente desonestas as declarações do novo secretário-geral do PS sobre um entendimento entre os sociais-democratas e o Chega, garantindo que vai cumprir a sua palavra nesta matéria.

"Se Pedro Nuno Santos não está habituado a ter posições sérias e consequentes, não é um problema meu. Eu estou e eu já disse o que é que pensava e nem sequer preciso de repetir e vou cumprir a minha palavra", afirmou Luís Montenegro aos jornalistas em Aveiro.

Na terça-feira, no jantar de Natal do grupo parlamentar socialista, Pedro Nuno Santos considerou que as declarações do ex-presidente social-democrata Pedro Passos Coelho pretenderam "defender um entendimento do PSD com o Chega" na sequência das eleições antecipadas de 10 de março.

Para o secretário-geral do PS recentemente eleito, o antigo primeiro-ministro social-democrata "apenas veio dizer aquilo que o líder do PSD também quer, mas não consegue assumir".

"O líder do PSD, que não consegue assumir ao que vem e o que quer fazer caso não consiga condições para governar, é um líder do PSD que também não consegue decidir", acusou Pedro Nuno Santos.

Questionado, esta quarta-feira, sobre essas declarações, Luís Montenegro acusou Pedro Nuno Santos de ter sido "duplamente desonesto", alegando que nem Pedro Passos Coelho defendeu um entendimento com o Chega, nem a sua posição "é suscetível de ser colocada em dúvida".

"O que eu acho é que há cidadãos a precisar de resposta para poderem ter acesso à habitação e jovens casais que querem ter acesso às creches. Há portugueses que querem ter acesso aos serviços de saúde. Isso é o que eu acho que é o mais importante", salientou o presidente social-democrata.

A "tentativa da chamada esquerda política portuguesa de tentar deturpar as palavras dos oponentes políticos é um esforço que não resolve nada", salientou ainda Luís Montenegro, ao garantir que se recusa a contribuir para isso.

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