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Marcelo Rebelo de Sousa diz que “os próximos quatro anos serão decisivos”

Presidente da República avisa que as eleições autárquicas vão eleger aqueles que vão “aplicar milhões que não voltam mais”, em prol do desenvolvimento de municípios e freguesias.

12 de outubro de 2025 às 01:30

O Presidente da República defendeu este sábado que “os próximos quatro anos serão decisivos para o uso dos dinheiros de Bruxelas”, numa declaração de apelo ao voto dirigida aos portugueses a partir do Palácio de Belém. “Votar nestas eleições autárquicas não é só votar naqueles e naquelas que conhecemos. É votar para que apliquem milhões que não voltam mais, dando mais desenvolvimento aos municípios e às freguesias”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, fazendo referência aos cerca de 23 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência e restantes fundos europeus.

Em relação a estas verbas, o chefe de Estado avisou que Portugal tem “ainda para fazer chegar mais de 13 mil milhões de euros aos beneficiários finais” e que “boa parte destes elevadíssimos recursos passará pelo poder local, o que vai exigir imenso dos presidentes de câmara, dos vereadores, dos deputados municipais, dos presidentes das juntas de freguesia, dos vogais das juntas de freguesia e dos membros das assembleias de freguesia”. Para Marcelo, estas são eleições que põem “a cidadania e a democracia da maior proximidade a funcionar” e que desta vez têm características especiais, não só por haver “muitos autarcas no limite de 12 anos de mandato e muitas listas concorrentes”, como também por estarem no meio de um ciclo de “três eleições em menos de um ano, como só aconteceu no início da democracia”.

O Presidente da República elogiou “uma pré-campanha e campanha eleitoral movimentada, disputada, muito intensa, pacífica e civilizada”, onde os “temas mais tratados foram os locais e não tanto os nacionais ou internacionais”. Terminou o seu breve discurso com um apelo ao voto, sinalizando que “não votar é, em certa medida, renunciar a intervir na resolução de problemas concretos da vida de cada um, como unidades de saúde, escolas, habitação, transportes, segurança, caminhos, estradas e ambiente”. Numa nova referência aos fundos europeus destinados a Portugal, Marcelo alertou que “não votar em 2025 é renunciar a uma oportunidade única”. “Votem por vós próprios, pelas vossas famílias, pelas vossas comunidades, pelo vosso futuro. No fundo, votem pelo futuro de Portugal”, concluiu. 

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