"Um momento histórico que todos teremos o privilégio de testemunhar", anunciou o embaixador português.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, vai participar nas comemorações dos 50 anos da independência de Moçambique, em 25 de junho, disse esta terça-feira o embaixador português em Maputo, António Costa Moura.
"Um momento histórico que todos teremos o privilégio de testemunhar. E, por isso, tal como Moçambique se fez representar ao mais alto nível nas comemorações do 25 de Abril, será com grata honra que, respondendo ao amável convite do Presidente [de Moçambique] Daniel Francisco Chapo, Portugal se fará representar nas celebrações da independência pelo Presidente da República, professor Marcelo Rebelo de Sousa", anunciou o embaixador português.
António Costa Moura, que se encontra em final de mandato, discursava pela última vez, em Maputo, nas cerimónias do 10 de junho, perante elementos da comunidade portuguesa e convidados moçambicanos, incluindo do Governo, que se fez representar pelo ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salim Valá.
"A nossa participação nestas celebrações simboliza os profundos laços que unem os nossos dois países e povos e, em simultâneo, a vontade de prosseguirmos a nossa agenda comum, tirando partido das várias vias abertas para aprofundarmos cada vez mais as nossas relações bilaterais e a nossa cooperação a todos os níveis", disse Valá.
O ministro reconheceu que no setor comercial a parceria "evoluiu, enfrentando desafios, mas também criando oportunidades extraordinárias".
"Os laços que nos unem criaram a confiança de saber que podemos contar uns com os outros, nos momentos de tempestade e de bonança", disse Valá, sublinhando as "relações comerciais dinâmicas com mais de 1.500 empresas portuguesas a exportarem" para Moçambique.
"Portugal consta na lista do top 10, ocupando a nona posição em termos de investimento direto aprovado no ano de 2024 [...] e de 2015 a 2024 esteve sempre nos dez maiores investidores em Moçambique", apontou.
António Costa Moura enfatizou que, há 50 anos, Portugal e Moçambique "começaram a construir uma relação de amizade e cooperação entre países soberanos, livres e iguais", atingindo poucos anos depois mais de 25 acordos bilaterais de cooperação em várias áreas, da saúde, à formação, defesa, segurança, cultura ou educação.
"Só nos últimos 30 anos, cerca de 10 mil jovens moçambicanos frequentaram o ensino superior em Portugal, com um aumento exponencial na última década, sinal de que os laços entre os dois países se vão renovando de geração em geração", enfatizou o diplomata, destacando também o apoio ao ensino técnico-profissional em Moçambique: "Entre 2001 e 2018, beneficiou mais de 1.700 agentes educativos, professores e diretores das escolas profissionais e assistiu à graduação de mais de 60 mil alunos".
Recordou que os dois países assinaram em 1988 o Acordo de Cooperação Técnica no Domínio Militar e que desde então serviram em Moçambique 1.200 militares portugueses e 590 militares moçambicanos frequentaram formação em Portugal.
Atualmente, mais de 400 empresas portuguesas operam em Moçambique, reconheceu também Salim Valá, destacando que "unidos pela inovação e pela visão estratégica", os dois países "podem transformar as suas relações económicas e comerciais num exemplo de progresso sustentável e cooperação internacional frutuosa", apontando "três pilares essenciais para fortalecer a parceria entre os setores privados".
"Apoio à internacionalização empresarial, facilitando a entrada de empresas moçambicanas no mercado europeu e de empresas portuguesas no contexto não só moçambicano, mas do continente africano; incentivo à inovação e digitalização, promovendo um ambiente tecnológico propício ao desenvolvimento de negócios modernos, lucrativos e eficientes; e, por último, expansão de acordos comerciais bilaterais, reduzindo barreiras administrativas e burocráticas que impactam o fluxo de mercadorias, de pessoas, de bens e de serviços", concluiu Valá.
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