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Marcelo garantiu a homólogo da Estónia firmeza de Portugal no apoio face a ameaças russas

Declarações foram feitas durante um encontro bilateral em Tallin.

11 de outubro de 2025 às 13:47

O Presidente da República garantiu este sábado ao seu homólogo da Estónia que Portugal é "firme" no apoio à Ucrânia e aos países bálticos face às ameaças da Federação Russa, durante um encontro bilateral em Tallin.

No final de uma deslocação de três dias a Tallin, onde participou num encontro do Grupo de Arraiolos, Marcelo Rebelo de Sousa foi este sábado recebido por Alar Karis no Palácio Presidencial, num encontro que, disse, serviu para confirmar que Portugal e Estónia estão "de acordo em tudo".

"Estamos de acordo nas Nações Unidas -- eles apoiam a nossa candidatura ao Conselho de Segurança --, na NATO, na União Europeia, na posição em relação à segurança na Europa. E agora mesmo, cá fora [do Palácio Presidencial], acrescentámos mais uns pontos sobre uma matéria que lhes interessa muito, que é África", começou por referir aos jornalistas no final do encontro.

O Presidente da República explicou então que "uma das preocupações que têm os países bálticos, e que, portanto, tem a Estónia, é se a opinião pública, neste caso portuguesa, continua ao lado da Ucrânia".

"Eu expliquei que sim. E depois também expliquei o papel da comunidade ucraniana em Portugal, que eles não conheciam em pormenor", disse, acrescentando que os estónios ficam impressionados quando lhes mostra "sondagens da constância da opinião publica portuguesa, dos governos portugueses que se têm sucedido, do Estado português, no apoio à Ucrânia - no apoio militar, político, diplomático, financeiro e da integração ucraniana em Portugal".

"Nesse sentido, para eles é uma garantia", disse, revelando que teve oportunidade de escrever no livro de honra aquilo que teve oportunidade de dizer por várias vezes nesta deslocação a Tallin: "as fronteiras da Estónia são fronteiras de Portugal, que é como quem diz: «estejam seguros, que nós estamos firmes»".

Marcelo sublinhou que "Portugal, com qualquer Presidente, com qualquer Governo, está firme, no quadro da UE, como no quadro da NATO e bilateralmente".

Marcelo Rebelo de Sousa notou ainda que "um dos riscos das ameaças russas é recorrer a formas híbridas, que são de controlo, de teste e, no fundo, de ataque".

"Porque uma forma de ataque é o ataque psicológico e o ataque que se traduz numa presença que, por um lado, testa a resistência dos adversários, por outro lado recolhe elementos sobre aquilo que se passa e, em terceiro lugar, criam uma pressão constante na opinião publica de países que estão -- é preciso que nos tenhamos a noção -- tão perto, tão perto, tão perto -- são vizinhos [da Rússia] e são, na sua dimensão territorial tão pequenos, que a Rússia acompanha a par e passo tudo o que se passa dentro do território, de forma permanente", declarou.

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