A edição de hoje
Direita com tudo em aberto até às eleições legislativas.
"Só vou ponderar depois de 4 de outubro", "não perco um minuto" com o tema das presidenciais, porque caso contrário "não fazia mais nada". É assim que Marcelo Rebelo de Sousa, possível candidato à Presidência da República em 2016, reage ao cenário de desistência da corrida de Pedro Santana Lopes, provedor da Santa Casa da Misericórdia. As declarações evasivas são o sinal de que Marcelo vai gerir até ao limite a sua decisão.
Há quem garanta que Marcelo Rebelo de Sousa já é candidato, tal como Rui Rio, a quem foi apontado, por exemplo, um potencial estratega de campanha, o ex-barrosista e antigo ministro José Luís Arnaut. Ora, segundo fontes próximas do ex-governante, tal cenário é falso. Porém, o ex-autarca do Porto tem-se desdobrado em contactos, sobretudo no Norte do País, com apoiantes a procurarem preparar o terreno – nomeadamente financeiro – para acautelar orçamentos de campanha e alguns apoios. Falta o ‘sim’ à corrida. Porém, várias personalidades do PSD, como Miguel Veiga, preferiam ver Rio a concorrer à liderança do PSD.
A gestão de silêncios é a estratégia, e a direção social-democrata segue a ideia ao milímetro: "Neste momento, estamos exclusivamente focados nas legislativas", afirmou a vice-presidente Teresa Leal Coelho.
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