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Marcelo poupa 1,5 milhões ao Estado

Sucessor de Cavaco não deve ficar a viver no Palácio de Belém.

26 de janeiro de 2016 às 06:00

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Marcelo Rebelo de Sousa poupou ao Estado quase 1,5 milhões de euros em encargos com a subvenção pública atribuída para a campanha eleitoral.

Estado poupa 1,5 milhões com votos de Marcelo

Com 52,12% de votos, a candidatura do Presidente da República eleito tinha direito a receber um apoio financeiro do Estado de quase 1,65 milhões de euros para financiar os gastos da campanha eleitoral. Como a verba orçamentada para despesas na campanha eleitoral foi apenas de 157 mil euros, Marcelo Rebelo de Sousa irá receber de subvenção pública um montante equivalente à despesa efetuada com a campanha eleitoral: 157 mil euros. Contudo, o excedente de 1,5 milhões não deverá reverter para o Presidente eleito, ficando nos cofres do Estado.

O valor final da subvenção pública apenas será apurado depois de os candidatos apresentarem as contas finais da campanha eleitoral. Dos três que tiveram 5% ou mais de votos, Marcelo Rebelo de Sousa apresentou o orçamento mais baixo.

O futuro Presidente já tem direito a proteção policial, uma imposição protocolar do Estado, a cargo do Corpo de Segurança Pessoal da PSP. Ontem, o Correio da Manhã constatou que quatro elementos daquela força policial estiveram já na rua onde Marcelo reside para avaliar as medidas de segurança a implementar.

O mais certo é o Palácio de Belém servir apenas de residência oficial e não efetiva do novo inquilino. Recorde-se que só Ramalho Eanes a usou como habitação. Jorge Sampaio chegou a pernoitar em Belém durante a guerra diplomática pela independência de Timor-Leste.

Atestar o depósito e passar as pastas

Saiu tarde de casa, em Cascais, pelo meio-dia, para atestar o depósito do carro a gasóleo, com o filho mais velho, Nuno. Visivelmente satisfeito, Marcelo Rebelo de Sousa passou a tarde na Faculdade de Direito de Lisboa a preparar "umas propostas para o Conselho Científico", que se reúne amanhã. Uma passagem de testemunho do Presidente eleito, que deixa a faculdade até início de março.

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Antes, esteve na Fundação da Casa de Bragança, em Caxias, onde também tem de preparar a sucessão na liderança. Reuniões atrás de reuniões que o vão obrigar a uma semana intensa de contactos para fechar dossiês e deixar a casa arrumada para enfrentar o desafio da Presidência da República a tempo inteiro a partir de 9 de março. Apesar de assegurar que está tranquilo, Marcelo Rebelo de Sousa disse ontem aos jornalistas que se "deitou tardíssimo", pois esteve a responder a SMS e emails de cumprimentos.

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