Para Mariana Leitão, a IL é a única alternativa que garante que em circunstância alguma "haverá qualquer tipo de acordos com os extremos".
A presidente da Iniciativa Liberal (IL) criticou este domingo o PSD por dar "sinais perigosos" de cedência ao Chega, acusando ainda os sociais-democratas de "brincar aos socialistas de manhã e aos populistas à tarde".
"O PSD, esse mesmo partido que se diz alternativa, está a dar sinais perigosos, sinais de cedência, sinais de quem troca princípios por conveniência, sinais de quem acha que o poder vale mais do que a coerência", afirmou Mariana Leitão, que discursava na abertura da reunião do Conselho Nacional da IL, que decorre hoje em Coimbra.
A líder da Iniciativa Liberal disse que, quando o Chega "mete o pé na porta, exige, pressiona, impõe", o PSD, "em vez de dizer não, faz contas", acusando os sociais-democratas de ceder à extrema-direita.
"A Iniciativa Liberal não cede. Liberdade, responsabilidade e igualdade perante a lei não são negociáveis, porque não permitiremos que a liberdade seja refém do populismo, venha de que lado vier", vincou.
Para Mariana Leitão, a IL é a única alternativa que garante que em circunstância alguma "haverá qualquer tipo de acordos com os extremos".
"Se o PSD quer continuar a brincar aos socialistas de manhã e aos populistas à tarde, então que o faça sozinho. Se Luís Montenegro quer trair o seu próprio 'não é não', e os compromissos que assume com os portugueses, pode ter a certeza que eu não o farei", acrescentou.
Numa intervenção de cerca de dez minutos, a líder da IL criticou ainda o facto de haver pessoas que trabalham "e são pobres", apontou para a crise da habitação e abordou a saúde, recusando que o debate seja em torno da demissão da ministra.
"A saída da ministra vai resolver as listas de espera? Vai resolver as ineficiências do sistema? Vai motivar os profissionais de saúde que estão saturados? Não vai. A Iniciativa Liberal não quer saber quem é que se senta na cadeira, quer saber quem é que tem as soluções e a coragem de as implementar", disse, defendendo que deve ser "colocada toda a capacidade instalada, pública, privada e social, ao serviço das pessoas".
No seu discurso, Mariana Leitão criticou também o Orçamento do Estado para 2026, considerando-o uma "enorme desilusão" porque mostra "que este Governo não tem coragem para mudar o país".
"Quando o Governo teve a oportunidade de mostrar que queria ser diferente do PS, o que é que fez? Apresentou um documento que podia ter sido escrito por um governo socialista. A obsessão em manter o Estado gordo, lento e pesado continua a mesma", notou.
Para Mariana Leitão, as pessoas vão continuar "sufocadas pelos impostos" e a economia "amarrada pela burocracia".
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