Candidato presidencial defendeu que é uma "questão indiscutível" que o Irão não pode ter armas nucleares, mas considerou que a via diplomática seria a mais eficaz para o prevenir.
Marques Mendes alerta para risco sério de escalada de conflitos no Médio Oriente e pede que se baixe tensão
O candidato presidencial Luís Marques Mendes alertou esta segunda-feira que existem "riscos muito sérios" de escalada dos conflitos no Médio Oriente, que teriam impactos securitários e económicos, e apelou a que todos "contribuam para baixar a tensão".
"Todos temos de contribuir para baixar a tensão, porque há riscos muito sérios de haver novas escaladas, novas retaliações e eu chamo a atenção que há, desde logo, dois problemas muito sérios e muito delicados: um potencial problema de segurança e um problema energético, ou seja, para a economia, de subida dos preços do petróleo", avisou Marques Mendes em declarações aos jornalistas após uma visita ao Agrupamento de escolas Visconde de Juromenha, em Mem Martins, Sintra.
Numa alusão ao eventual encerramento do Estreito de Ormuz pelo Irão, Marques Mendes avisou que, caso isso venha a acontecer, os efeitos não serão tão "dramáticos para os Estados Unidos, mas pode ser um drama para a Europa".
Sobre o atual conflito, o candidato presidencial defendeu que é uma "questão indiscutível" que o Irão não pode ter armas nucleares, mas considerou que a via diplomática seria a mais eficaz para o prevenir.
"Acho que, para atingir este objetivo, a via mais eficaz e mais segura é a via da negociação, como o fez o Presidente Obama no passado e como tem defendido a França, outros países e a União Europeia (UE)", afirmou.
Nessas negociações, que "vão ter inevitavelmente de surgir", Marques Mendes considerou importante que a UE e os "países árabes mais moderados" sejam envolvidos, "porque são elementos de pacificação".
Questionado se a utilização da Base das Lajes, nos Açores, pelos Estados Unidos lhe coloca algum tipo de dúvida, Marques Mendes disse que não.
"Existe um acordo entre os Estados Unidos e Portugal tão antigo nessa matéria... E, para além de existir esse acordo, tanto quanto já foi publicado, os próprios Estados Unidos informaram o Governo português. Portanto, isso parece-me uma não questão", disse.
Israel lançou uma ofensiva contra o Irão em 13 de junho, sob a alegação de que o país persa da Ásia central estava prestes a obter uma bomba atómica.
Desde então, os dois países têm-se atacado mutuamente, com mais de 400 mortos do lado iraniano, incluindo altos oficiais militares e cientistas do programa nuclear, e pouco mais de duas dezenas de mortos do lado israelita.
O conflito teve um desenvolvimento inesperado no fim de semana, quando os Estados Unidos bombardearam três instalações nucleares iranianas, incluindo a de Fordo, construída no interior de uma montanha a sul de Teerão.
O Irão prometeu vingar a entrada dos Estados Unidos na guerra ao lado de Israel.
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