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Marques Mendes reforça que eleitores valorizam experiência e independência

Marques Mendes frisou que as pessoas sempre valorizaram essas características e acrescentou: "Veremos, na altura, se tive razão".

26 de setembro de 2025 às 18:49

O candidato à Presidência da República Luís Marques Mendes considerou esta sexta-feira que aquilo que as pessoas valorizam nas eleições presidenciais é o espetro pessoal, a experiência e a independência dos candidatos.

"Tenho a convicção de que as pessoas vão novamente, em janeiro, valorizar o espetro pessoal dos candidatos, a sua experiência e sua independência", disse o social-democrata à margem do 3º Fórum Profissional Liberal, no Porto.

Marques Mendes frisou que as pessoas sempre valorizaram essas características e acrescentou: "Veremos, na altura, se tive razão".

O ex-presidente do PSD insistiu que nas eleições presidenciais vota-se em pessoas e não em partidos, apesar dos partidos terem um papel importante. E, nestas eleições, à semelhança das anteriores, há candidatos de várias áreas o que é normal, apontou.

Questionado pelos jornalistas sobre as conversações entre PSD e Chega sobre a lei de estrangeiros, Marques Mendes escusou-se a fazer comentários.

"Sobre isso não tenho nenhum comentário a fazer porque isso é matéria de cariz partidário", assinalou. O social-democrata disse que nunca se pronunciou sobre negociações entre partidos, nem vai fazê-lo. Contudo, o candidato presidencial reafirmou que a nova versão da lei de estrangeiros parece-lhe ser "uma proposta".

"Daria uma lei ainda melhor do que na versão original, agora se sofrer ajustamentos na altura pronunciar-me-ei", concluiu.

O primeiro-ministro confirmou hoje, em Coimbra, que o PSD está a dialogar com o Chega sobre as alterações à lei de estrangeiros, mas vincou que a porta da negociação está aberta a todas as forças políticas.

A Assembleia da República vai reapreciar na próxima terça-feira, em plenário, na generalidade, especialidade e votação final global, as novas propostas de alteração à lei de estrangeiros, depois de este diploma ter chumbado no Tribunal Constitucional.

A nova proposta de alteração à lei de estrangeiros, anunciada na quarta-feira pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, entre outras mudanças que visam a sua conformidade com a Constituição da República, mantém o prazo de dois anos de residência válida para pedir o reagrupamento familiar, mas admite várias exceções, incluindo para cônjuges.

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