Autarca de Lisboa admitiu que parte do próximo mandato será ainda passado a combater a pandemia de Covid-19.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, manifestou esta segunda-feira o "orgulho" em ser do PS e defendeu que o partido vai enfrentar as próximas eleições autárquicas de "consciência tranquila".
"Todos conseguiremos reconhecer, sem nenhuma clubite exagerada ou vaidade falsa e injustificada, que o PS foi sempre uma grande força modernizadora, progressista e de justiça social, quer na governação do país, quer das autarquias, quer do Governo Regional [dos Açores]", destacou o dirigente socialista, numa intervenção na sessão evocativa do 48.º aniversário do PS, em Lisboa.
Para Medina, esta "marca" do PS nas últimas décadas é "motivo de orgulho para a família socialista".
"É hoje um motivo de orgulho podermos dizer: sim, eu faço parte do PS. É no PS que eu encontro lado a lado, ombro a ombro, os que estão e continuam a lutar por uma sociedade mais justa e mais desenvolvida", afirmou.
O autarca de Lisboa - que ainda não anunciou a sua previsível recandidatura à capital - defendeu que nas próximas eleições locais, que se realizarão entre setembro e outubro, o PS poderá dizer "olhos nos olhos e com clareza aos portugueses as razões para renovar a confiança no projeto do PS".
"Vamos enfrentar esta batalha com a consciência tranquila, plena, de quem, de norte a sul, do interior às ilhas, tem sido capaz de fazer o que é necessário em cada momento para a defesa de Portugal e dos portugueses", disse.
Fernando Medina admitiu que parte do próximo mandato autárquico dos que forem eleitos será ainda passado a combater a pandemia de Covid-19, defendendo uma estratégia em articulação com o Governo socialista.
"É claro que temos de dar prioridade ao combate à pandemia, lado a lado com o Governo, completando, indo onde a administração local pode ir com mais força, mas em conjunto não fazendo nunca o contraponto, mas o complemento numa batalha difícil", apontou.
Fernando Medina, que começou por agradecer aos fundadores do PS, defendeu que a única forma de o partido prosseguir o seu caminho é manter os seus "princípios de sempre", e que considera passarem por assegurar a todos amplos direitos políticos, económicos e sociais e uma "sociedade mais justa, mais equilibrada e mais desenvolvida".
"Saber ler e interpretar os sinais do nosso tempo, de forma prática e concreta, não ostentatória, não com um discurso de autossatisfação, mas em cada tempo encontrar fórmulas práticas e concretas de melhorar vida dos portugueses com os nossos princípios de sempre", afirmou, considerando que "hoje o PS é um moderno partido das novas gerações".
Numa breve intervenção, a coordenadora autárquica do PS, a deputada e antiga presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, prestou homenagem aos 115 presidentes de câmara socialistas eleitos nas primeiras eleições democráticas locais, em 1976, destacando o seu "entusiasmo de quem quer mudar o mundo".
"O poder local democrático ganhou maturidade, conhecimento, formação e meios. O poder local foi reforçado e muito graças ao PS. O Governo socialista afirma e assume que os autarcas são parceiros indispensáveis ao desenvolvimento do país", sublinhou, defendendo que o partido quer ver "reforçada" a confiança dos portugueses nas próximas autárquicas.
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