Em 2017, Medina foi eleito presidente da autarquia com 106 037 votos, tendo perdido 25 168 este ano.
O socialista Fernando Medina teve este ano menos 25 168 votos em Lisboa do que em 2017, enquanto Carlos Moedas, que conquistou a câmara, superou em 2 843 os votos de PSD e CDS-PP nas autárquicas anteriores.
A lista encabeçada por Fernando Medina, que nas autárquicas de domingo se recandidatava ao cargo de presidente da Câmara Municipal de Lisboa numa coligação PS/Livre, teve este ano 80 869 votos nas eleições para o executivo do município, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Quando se candidatou em 2017, numa candidatura só do PS, Fernando Medina foi eleito presidente da autarquia com 106 037 votos, pelo que este ano perdeu 25 168.
Em 2017, a votação no PS representou 42% dos votos expressos em Lisboa e traduziu-se em oito mandatos no executivo da câmara, enquanto este ano foram 33,31% e sete vereadores.
Já o social-democrata Carlos Moedas, que se apresentou no domingo numa coligação que juntou PSD, CDS-PP, Aliança, MPT e PPM, ganhou as eleições e será o novo presidente da Câmara de Lisboa com 83 163 votos, que correspondem a 34,26% do total e sete mandatos no executivo.
Em 2017, PSD e CDS-PP apresentaram candidaturas separadas em Lisboa, mas somando os resultados, tiveram então 80 320 votos, menos 2 843 do que a candidatura encabeçada por Carlos Moedas.
Os restantes partidos que se juntaram a Moedas este ano não estiveram na corrida de 2017.
A terceira força mais votada no domingo em Lisboa foi a CDU (PCP/PEV), que voltou a apresentar João Ferreira como candidato a presidente do município e que conseguiu mais 1 410 votos do que em 2017 (passou de 24 110 para 25.520), mantendo assim dois vereadores.
O Bloco de Esquerda, como em 2017, garantiu um vereador, mas perdeu quase três mil votos (2.971).
Outro partido que se candidatou em 2017 e 2021 em Lisboa foi o PAN, que perdeu este ano 1.033 votos (passou de 7.658 para 6.625).
O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) continuou assim sem eleger vereadores em Lisboa e foi este ano superado em número de votos por dois partidos estreantes em autárquicas, o Chega (10.713 votos) e o Iniciativa Liberal (10.238).
Este ano, em Lisboa, havia 476.750 eleitores inscritos e votaram 50,92% nas autárquicas de domingo, enquanto em 2017 tinham participado 51,16% dos 493.534 inscritos.
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