Motivação do candidato foi acompanhada de críticas a Fernando Medina.
O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança à Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, arrancou esta terça-feira a campanha oficial com o desafio de acabar com o socialismo "nocivo" e com o compromisso de ser "o presidente de todos os lisboetas".
"Serei o presidente que vai unir os lisboetas, serei o presidente de todos os lisboetas, não só daqueles da minha ideologia, serei o presidente de todos", afirmou o social-democrata Carlos Moedas, num comício no Teatro da Trindade, em Lisboa, que juntou cerca de 350 pessoas e que marcou o início da campanha oficial da coligação Novos Tempos às eleições autárquicas de 26 de setembro.
Antes de intervir, foram apresentados vídeos de apoio do centrista Adolfo Mesquita Nunes e da presidente da comunidade de Madrid, Isabel Días Ayuso, e discursaram a médica e candidata da coligação Novos Tempos à presidência da Assembleia Municipal de Lisboa, Isabel Galriça Neto, e o virologista e candidato a vereador Pedro Simas.
Com o apoio entusiástico dos jovens, com quem partilhou o palco, o candidato à presidência da Câmara de Lisboa manifestou energia para "viver algo tão único: a oportunidade da mudança, a oportunidade de mudar Lisboa, de transformar Lisboa numa verdadeira cidade de oportunidades".
A motivação de Carlos Moedas foi acompanhada de críticas a Fernando Medina (PS), atual presidente da Câmara de Lisboa e recandidato ao cargo, a quem acusou de "arrogância", "prepotência", "falta de transparência" e "impunidade".
"Este socialismo de Fernando Medina é nocivo para os lisboetas [...] só se ocupa daqueles que são os amigos, aqueles que são o compadrio", referiu o social-democrata, após contar a história de um casal do PS que encontrou no supermercado e que lhe disse que iria votar na coligação Novos Tempos.
O ex-comissário europeu defendeu que a mudança em Lisboa depende do voto na coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança: "se querem mudar, só podem votar Novos Tempos, somos os únicos que podemos fazer essa mudança".
"Essa mudança, que será independente de preferências partidárias, será daqueles que hoje estão indecisos, que não sabem em quem votar, votem em Novos Tempos e sabem porquê? Porque Novos Tempos é concreto. Novos Tempos não são creches em 2025", expôs Carlos Moedas, rejeitando a medida da candidatura de Fernando Medina.
Entre as propostas da coligação Novos Tempos, o social-democrata destacou a devolução de 32 milhões de euros de impostos aos lisboetas, o acesso à saúde para idosos e mais carenciados, os transportes públicos gratuitos para os mais novos e para os mais velhos e o investimento na cultura, com um teatro em cada bairro.
"Vamos estar na rua, ninguém nos vai parar, porque no dia 26 [de setembro] vamos ganhar Lisboa", afirmou.
Concorrem à presidência da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (coligação PS/Livre) Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), Beatriz Gomes Dias (BE), Bruno Horta Soares (IL), João Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Graciano (Chega), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Líber (movimento Somos Todos Lisboa).
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