Esta sexta-feira, os militantes do PS votam em 15 das 21 federações do partido.
As diretas do PS às quais se apresenta José Luís Carneiro como candidato único a secretário-geral socialista começam esta sexta-feira, com votações na maioria das federações, ficando para sábado apenas seis destas estruturas.
Estas eleições foram marcadas na sequência da demissão de Pedro Nuno Santos do cargo de secretário-geral do PS, depois da pesada derrota eleitoral que o PS sofreu nas eleições legislativas antecipadas de há pouco mais de um mês e que reduziu a bancada socialista a 58 deputados e terceira força política no parlamento.
Esta sexta-feira, os militantes do PS votam em 15 das 21 federações do partido e, no sábado, vão às urnas os socialistas das restantes seis distritais, Açores, Algarve, Braga, Coimbra, Porto e Viseu.
No sábado, José Luís Carneiro vai votar à tarde na sede concelhia do PS/Baião e à noite, já em Lisboa, fará uma declaração no Largo do Rato.
Na quinta-feira, numa das últimas ações de campanha, o socialista disse que tinha ficado "positivamente surpreendido com a forma como os militantes, os simpatizantes e até muita da sociedade civil" tinha participado nas iniciativas eleitorais um pouco por todo o país.
"Os resultados eleitorais foram resultados de que não estávamos à espera, mas houve um movimento muito significativo por todo o país, um grande movimento de militantes e simpatizantes a quererem participar na avaliação dos resultados, nas causas que terão contribuído para esses resultados, mas também preocupados em colocar a agenda do PS mais direcionada para aqueles que são os assuntos que preocupam hoje as pessoas", apontou Carneiro.
O futuro líder do PS concluiu desta volta ao país "três prioridades": salários e rendimentos, habitação e a saúde.
Um dia depois do desaire eleitoral do PS, o deputado e ex-ministro sinalizou, numa nota enviada à Lusa, que estaria disponível para servir o PS e Portugal e considerou que o partido devia fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo.
Os ex-ministros Duarte Cordeiro, Fernando Medina ou Mariana Vieira da Silva cedo se puseram fora da corrida, bem como o ex-candidato à liderança do PS Daniel Adrião e o ex-secretário de Estado Miguel Prata Roque, ficando José Luís Carneiro como candidato único.
Na apresentação da candidatura, José Luís Carneiro apelou à união interna no partido, sem "golpes recíprocos" ou ficar a olhar para dentro, assegurando que não fará "ataques pessoais e superficiais na praça pública".
No mesmo discurso prometeu que, sob a sua liderança, o PS será "determinado e enérgico na oposição" perante o que considerar retrocessos, mas também não terá receio em "promover consensos democráticos".
O dirigente socialista quer "repensar o PS e a sua relação com o país" e defende "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania, incluindo "uma reforma eleitoral a começar pelas autarquias".
José Luís Carneiro avisou que é o PS que define a hierarquia das suas prioridades e que a primeira são as autárquicas, referindo, sobre as presidenciais em 2026, que "cada coisa a seu tempo".
Sem nunca citar o nome do ex-líder do PS António José Seguro, que nessa semana tinha anunciado que será candidato a Belém, José Luís Carneiro apontou que "as autárquicas serão já em fins de setembro, princípio de outubro", e "as presidenciais serão só em 2026".
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