Presidente do PSD critica Governo por "retirar recursos às pessoas, às famílias, às empresas e às instituições".
O líder do PSD, Luis Montenegro acusou esta quarta-feira o PS de uma voragem implacável de cobrador de impostos, considerando lamentável que o Governo tenha como desígnio de desenvolvimento do país castigar as famílias e empresas.
"É caso para dizer que o PS continua na sua voragem de cobrador implacável de impostos, a retirar recursos às pessoas, às famílias, às empresas e às instituições, porventura remetendo para o Orçamento do Estado (OE) medidas um pouco mais populares para lançar a campanha eleitoral", afirmou Luis Montenegro, reagindo ao chumbo das cinco propostas de redução fiscal que o PSD levou esta quarta-feira a votos no parlamento.
Para o presidente dos sociais-democratas, o resultado da votação confirmou que "o PS não tem vontade política de baixar o IRS em 2023" , bem como de "implementar uma taxa máxima de 15% para os jovens até 35 anos", de "estabelecer na lei o critério de atualização de escalões de IRS em função da inflação", ou de isentar de impostos e contribuições "prémios de desempenho, de produtividade" que o PSD estimou que "pudessem corresponder a 6% do vencimento anula, que é mais ou menos um 15.º vencimento".
"É lamentável que um partido que governa Portugal há oito anos, que governou mais de 21 dos últimos 28 anos, tenha como desígnio de desenvolvimento do país castigar as pessoas, as famílias e as empresas cm impostos", disse o líder do PSD ao jornalistas.
No Entroncamento, onde esta quarta-feira visitou a estação do caminho-de-ferro, no âmbito da iniciativa "Sentir Portugal", o social-democrata aludiu ainda ao "desacerto" entre o ministro das Finanças, que anunciou a intenção de cobrar IRS aos trabalhadores com ordenado mínimo, e o primeiro-ministro, que recusou a medida, retirando da situação "dois sinais".
"O sinal da vontade de cobrar ainda mais impostos, por um lado, e o sinal da descoordenação entre dois membros do Governo absolutamente centrais e cruciais da atividade governativa", explicou.
Questionado sobre a hipótese de esse rendimento poder vir a ser taxado nos próximos anos o social-democrata disse não querer acreditar que "a palavra do primeiro-ministro expressa ontem (terça-feira) no debate não tenha validade enquanto este mandato durar", acrescentando que se o PS quiser propor o alargamento da taxa de IRS, na próxima campanha eleitoral "os portugueses o julgarão". Mas por agora, defendeu, há que acreditar na palavra de António Costa que "contrariou o que tinha sido anunciado" por Fernando Medina.
Ainda assim, frisou, "este Governo, este primeiro-ministro, este PS, não descansam na sua vontade de por em prática um verdadeiro assalto fiscal a Portugal, ao nível dos impostos sobre o rendimento das pessoas, sobre as empresas, ao nível dos impostos indiretos". Ou seja, acusou, "é de facto um Governo que vive não a criar riqueza, não a criar crescimento económico que gere mais receita fiscal", mas sim o Governo que "vive a presentar contas certas por dois fatores que penalizam muito a vida das pessoas: impostos máximos, serviços mínimos".
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