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Montenegro admirado com críticas da oposição

Chefe do Governo enumerou algumas propostas que têm apresentado. Esclareceu ainda não haver acordo com o Chega.

21 de julho de 2025 às 01:30

“Não estamos no Governo para nos distrairmos com aquilo que os outros andam a dizer, com aquilo que os outros andam permanentemente a tentar descobrir como perturbações, como fantasmas nas vidas de todos nós” começou por dizer o primeiro-ministro, Luís Montenegro, acrescentando que o foco do Executivo que lidera é resolver os problemas das pessoas.

Foi assim que começou o seu discurso na festa anual do Chão da Lagoa, organizada pelo PSD/Madeira, acompanhado pelo Presidente da Região Autónoma da Madeira por Miguel Albuquerque, assim como outras figuras partidárias. Antes deste momento, visitou os vários pontos da festa, demorando três horas e meia, com paragens para cumprimentos, selfies, comida e bebida. Só depois discursou no palco na qualidade de presidente do PSD, mas aproveitou a ocasião para responder a críticas lançadas ao Governo.

“Quando os outros olham para nós e veem que uma política de regulação da imigração para eles significa ódio, não sabem a realidade que têm pela frente”, disse Montenegro, fazendo referência à nova lei de estrangeiros, aprovada no parlamento com o apoio do Chega . “Precisamos de ter bons recursos humanos e integrar bem os nossos imigrantes”, alertou o líder do PSD.

Destacou ainda que o seu Executivo “não deixa ninguém para trás”, enumerando outras medidas como a redução de impostos, o apoio aos jovens e o suplemento para os pensionistas, anunciado no Estado Nação. Montenegro disse ter ficado “admirado com as críticas “ e de verem nisso “uma intenção eleitoralista”. “A intenção é de de justiça social”, justificou.

Antes do discurso, o chefe do Governo indicou que o Executivo tem um “diálogo constante com todos os partidos” e que não há nenhum acordo com o Chega, em resposta a José Luís Carneiro, líder do PS.

Albuquerque deixa aviso

O presidente da Região Autónoma da Madeira declarou o seu apoio ao primeiro-ministro, mas deixou um aviso. “Confio nele (Luís Montenegro), nunca me enganou, mas é preciso passar das palavras aos atos” afirmou Miguel Albuquerque, referindo que espera ver no “Orçamento de 2026”, os compromissos que o chefe do Governo assumiu.

“A República tem de assumir os seus compromissos com as regiões autónomas. Estivemos muito tempo sob os socialistas”, referiu. Considerou ainda que é essencial “que os custos da insularidade sejam suportados pela República”.

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