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Montenegro afirma que AD olha para as mulheres e vai dar "passos seguros" pela igualdade

Presidente do PSD disse que "as mulheres portuguesas" têm sido "uma força, um alento" nesta campanha.

06 de março de 2024 às 22:59

O presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou esta quarta-feira que o programa da Aliança Democrática (AD) olha para as mulheres e prometeu-lhes que irá "dar passos seguros importantes" para assegurar a igualdade de oportunidades.

A quatro dias das legislativas antecipadas de domingo, num comício da AD em Barcelos, no distrito de Braga, o presidente do PSD dedicou grande parte da sua intervenção "às mulheres portuguesas", considerando que têm sido "uma força, um alento" nesta campanha.

Antes, neste comício da AD discursou o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes, a quem Luís Montenegro se referiu como "o comentador que o povo consagrou", alguém que "já deu muito a Portugal" e um dos antigos governantes que constituem "uma inspiração" para o trabalho que quer fazer.

Dirigindo-se às mulheres, o presidente do PSD afirmou que o programa da AD "olha para elas também", na saúde, na educação, nas pensões.

"Às mulheres de Barcelos, às mulheres de Braga, às mulheres de Portugal eu quero assegurar-lhes: nós vamos mesmo dar passos seguros importantes para garantir uma verdadeira igualdade de oportunidades", acrescentou.

Luís Montenegro enquadrou "a igualdade de género" como "um pilar fundamental da igualdade de oportunidades" e salientou que em Portugal ainda há "discriminação negativa sobre a retribuição do trabalho e do esforço das mulheres face aos homens" e "há poucas mulheres a assumir cargos de direção".

"É preciso fazer alguma coisa por isso", declarou.

O presidente do PSD mencionou que "só 24% dos inúmeros comentadores que há hoje nas televisões são mulheres, portanto, até no comentário político há uma desvantagem das mulheres face aos homens".

Segundo Luís Montenegro, quando a AD se propõe "resolver o problema do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", é também "a pensar nas mulheres" que "sofreram nos últimos anos um agravamento do seu sentimento de segurança" com a falta de resposta dos serviços públicos de obstetrícia e de pediatria.

"Tratar dos alunos de Portugal é também tratar das mães e das avós de Portugal", prosseguiu.

Luís Montenegro apontou "o acesso geral, universal e gratuito à educação dos zero aos seis anos" como outra medida que beneficia em particular as mulheres, para que possam "conciliar a vida pessoal, familiar, e a vida profissional".

Por fim, destacou a proposta de aumento do Complemento Solidário para Idosos (CSI), para apoiar tantas mulheres que "trabalharam segundo as regras que existiam à época", sem carreiras contributivas.

Por outro lado, o presidente do PSD defendeu que é preciso "travar os fenómenos de violência sobre as mulheres, de violência doméstica, de violência no namoro e outras manifestações de violência sobre as mulheres", bem como "combater o assédio no trabalho, outro fenómeno de violência sobre a condição feminina".

"Nos últimos 15 anos morreram 500 mulheres vítimas de violência doméstica. Uma sociedade livre, uma sociedade que quer ser próspera, uma sociedade que quer ser justa não pode de nenhuma maneira ignorar este fenómeno, tem de o combater e tem de o erradicar", afirmou, recebendo palmas.

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