Primeiro-ministro relembrou o interesse estratégico da ligação aérea entre os dois países.
O caderno de encargos da privatização da TAP obrigará a manter as ligações aéreas ao Brasil, anunciou, esta quarta-feira, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmando perante o Presidente brasileiro que isso "é indiscutível".
Luís Montenegro falava em conferência de imprensa, no fim da 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, no Palácio do Planalto, em Brasília, tendo ao seu lado o Presidente Lula da Silva.
"Não quero também deixar de falar aqui do interesse estratégico que, não obstante o processo que temos em curso a propósito da privatização da nossa companhia aérea, reveste a ligação aérea entre Portugal e o Brasil", declarou o chefe do Governo PSD/CDS-PP.
"Qualquer que venha a ser a opção que tomarmos para a TAP, há uma coisa que é indiscutível: o caderno de encargos terá como obrigação a manutenção das linhas e das rotas que nos trazem e ligam a este espaço", acrescentou.
"Isso é absolutamente garantido", reforçou.
No plano da cooperação económica, na sua intervenção inicial nesta conferência de imprensa, Luís Montenegro realçou que "o fortalecimento da relação entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX)".
Segundo o primeiro-ministro, o Governo português deu "toda a colaboração que era necessária para a instalação da APEX em Lisboa, escritório esse que já está em funcionamento".
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