Ao final da tarde, o primeiro-ministro terá uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang.
O primeiro-ministro português aterra esta segunda-feira em Pequim para uma visita oficial à China que se inicia terça-feira, durante a qual terá um encontro com o Presidente Xi Jinping e passará por Macau, seguindo depois para o Japão.
A deslocação aos dois países, com um total de quatro dias de programa oficial, acontece nove anos depois de o anterior primeiro-ministro, António Costa, ter visitado a China em 2016 e de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter estado no território em 2019.
Integram a comitiva o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, - que terá já hoje um encontro oficial com o seu homólogo chinês - e o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, além da presidente da AICEP, Madalena Oliveira e Silva.
A agenda oficial da visita do primeiro-ministro arranca na terça-feira, com uma cerimónia de deposição de coroa de flores no monumento aos Heróis do Povo, na Praça Tiananmen, seguindo depois para o Grande Palácio do Povo.
Além do encontro com o Presidente da República Popular da China Xi Jinping -- o mais significativo politicamente por o chefe de Estado chinês receber em audiência poucos primeiros-ministros estrangeiros -, Luís Montenegro reunir-se-á antes com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji.
Ao final da tarde, terá uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, estando prevista uma cerimónia de assinatura de instrumentos jurídicos.
A visita do primeiro-ministro português à China acontecerá na semana seguinte ao encontro em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, numa parada militar que assinalou o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico.
Este encontro foi classificado na quarta-feira pela chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, como um "desafio direto" à ordem internacional baseada em regras, que envia "sinais antiocidentais".
Fonte do gabinete do primeiro-ministro enquadrou a visita de Luís Montenegro à China na "tradição diplomática" de Portugal, já que todos os chefes de Estado e vários primeiros-ministros visitaram este país, a "segunda maior economia do mundo" e membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Além dos encontros políticos "ao mais alto nível", em termos económicos, o objetivo é melhorar a balança comercial entre os dois países, "fortemente desequilibrada" a favor de Pequim, devendo ser assinados alguns memorandos de entendimento na área agroalimentar.
O primeiro-ministro parte ainda na terça-feira à noite para a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), onde tem prevista agenda na manhã de quarta-feira, seguindo nesse dia para o Japão, com programa em Tóquio e Osaka até sexta-feira, regressando nessa noite a Lisboa.
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