"Apelamos para que se faça agora, novamente, um grande debate", destacou a presidente da ANMP.
A Associação Nacional de Municípios Portugueses defendeu, esta terça-feira, a realização de um debate nacional, a partir de outubro, envolvendo o Estado central, municípios e entidades competentes, para se tomarem medidas que evitem a repetição de incêndios no próximo verão.
"Apelamos para que se faça agora, novamente, um grande debate, para que se tomem medidas rápidas, evitando que no próximo verão esta situação se repita", destacou a presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro.
À saída de uma reunião do conselho diretivo, a presidente da ANMP explicou à agência Lusa que, durante a manhã, foi feita uma análise "à dimensão catastrófica" e "aos pontos críticos" dos incêndios rurais deste ano, tendo sido construído um documento que será remetido, esta terça-feira, ao Governo.
"Acompanhámos as medidas tomadas pelo Governo de resposta de remediação àquilo que aconteceu, mas continuamos a reforçar a importância de tomar outras medidas que se prendem com a imprescindibilidade de rever as cartas de perigosidade, de reforçar os poderes das câmaras municipais para que possam dar outro tipo de respostas que lhes é vedado neste momento", destacou.
Entre as propostas, a enviar ao Governo, figura uma disponibilização de recursos financeiros para tratar de políticas de silvicultura preventiva, vigilância e dissuasão, incluindo a mobilização das Forças Armadas em períodos críticos.
"É preciso investir na rede primária de corta-fogos e na aceleração do processo do cadastro da propriedade rústica. Apesar do BUPI [Balcão Único do Prédio] estar em funcionamento, continuamos com grande parte dos terrenos por identificar", referiu.
À agência Lusa, disse ainda que é necessário pensar na rede de comando na área da proteção civil, que "está demonstrado que não responde eficazmente".
"Salientamos também a importância de valorizarmos o trabalho e a condição dos bombeiros sapadores, dos bombeiros voluntários, que nunca merecem a atenção devida. Verificamos que, nestas ocasiões mais difíceis, são quem está na primeira linha, sempre com o suporte dos municípios que são quem se substitui ao ministério, apoiando nos equipamentos, na formação, na reestruturação dos edifícios", afirmou.
Segundo a proposta da ANMP, a reformulação da relação contratual com as associações humanitárias de bombeiros prevê que se assegurem mais meios humanos, técnicos e financeiros adequados.
O documento, a remeter ao Governo, sugere ainda a universalização da videovigilância em áreas de risco.
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