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PAN condena ataque a agente da PSP na AIMA do Martim Moniz e pede reflexão sobre insegurança

Inês de Sousa Real pediu uma reflexão sobre os focos de insegurança na cidade, propondo mais iluminação e policiamento de proximidade.

06 de maio de 2025 às 19:46

A porta-voz do PAN condenou esta terça-feira o ataque contra um agente da PSP num centro de apoio da AIMA, em Lisboa, e pediu uma reflexão sobre os focos de insegurança na cidade, propondo mais iluminação e policiamento de proximidade.

"Antes de mais, lamentar e condenar, evidentemente, o ataque que foi feito ao agente da polícia, a lei é para cumprir, independentemente do contexto em que isso aconteça e portanto já não são uma pronta recuperação", afirmou Inês de Sousa Real.

Inês de Sousa Real falava aos jornalistas no edifício do Caleidoscópio, em Lisboa, após uma reunião com a Associação Académica da Universidade de Lisboa, sobre o ataque contra um agente da PSP num centro de apoio da Agência para a Integração, Migrações e Asilo, na zona do Martim Moniz, em Lisboa.

A líder do PAN disse que este caso "deve convocar a refletir sobre outros focos de insegurança que são sentidos na cidade", como em zonas universitárias, defendendo que muitas destas questões se resolveriam com melhor iluminação pública ou policiamento de proximidade.

"Aquilo que não pode acontecer em circunstância alguma é quando temos policiamento de proximidade, também os próprios polícias estarem de alguma forma em risco. Para isso precisamos de ter mais medidas de policiamento de proximidade, de segurança nas nossas cidades e que a lei seja cumprida, seja em que circunstância for", acrescentou.

Inês de Sousa Real disse também prever que a "agenda da extrema-direita vai utilizar este caso" para alimentar uma "agenda xenófoba de construção de muros ao invés de pontos de integração", acrescentando que não se pode partir deste caso para difundir uma "agenda de discriminação em relação à imigração".

A porta-voz do PAN frisou que quem "não cumpriu a lei tem que cumpri-la", mas acrescentou que não se pode ignorar que "os imigrantes têm coisas muito positivas para o país, seja ao nível laboral, seja ao nível estudantil".

"Por isso mesmo, não podemos ir atrás da agenda da extrema-direita, porque temos de olhar para a imigração de forma séria e para os problemas de segurança também de forma séria e assente nos dados e naquilo que é casuístico e efetivamente existente em Portugal", concluiu.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Polícia de Segurança Pública disse que um agente que se encontrava de serviço nas instalações da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) foi alvo de tentativa de agressão com um x-ato por um cidadão de nacionalidade estrangeira.

A PSP indica que o polícia não sofreu quaisquer ferimentos e são desconhecidos os motivos da tentativa de agressão que aconteceu ao início da tarde desta terça-feira.

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