Aumento previsto no próximo ano vai significar uma subida de 90,03 euros por mês no caso dos sargentos e para 84,13 euros por mês no caso dos guardas.
O parlamento aprovou esta sexta-feira uma proposta do PS que visa aumentar o suplemento de patrulha aos elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP).
A proposta dos socialistas foi avocada para o segundo dia de debate da especialidade do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), tendo sido esta sexta-feira aprovada com os votos contra do PSD e CDS-PP, abstenção da Iniciativa Liberal (IL) e votos a favor dos restantes partidos, depois de ter sido rejeitada no dia anterior na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
Deste modo, o suplemento de patrulha na GNR vai ser aumentado no próximo ano, estando previsto que suba para 90,03 euros por mês no caso dos sargentos e para 84,13 euros por mês no caso dos guardas.
Já para 2027, a proposta aprovada esta sexta-feira prevê que o valor mensal suba para 115,03 euros para os sargentos e para 109,13 euros para guardas, enquanto que a partir de 2028 o suplemento "é atualizado anualmente pelo índice de preços no consumidor".
A iniciativa prevê ainda uma atualização do suplemento de patrulha na PSP em 2026, estabelecendo que aumente para 84,13 euros no caso dos agentes e para 90,03 euros no caso dos chefes.
Já em 2027, aumenta para 109,13 euros no caso dos agentes da PSP e para 115,03 euros para os chefes, enquanto a partir de 2028, e tal como acontece para a GNR, o suplemento é atualizado anualmente tendo como referência o valor da inflação.
Este foi um dos temas 'quentes' do debate desta manhã, com o deputado do PSD António Rodrigues a atirar ao "direito do esquecimento" do PS, cujo secretário-geral atual foi ministro da Administração Interna no Governo de António Costa, pelo que poderia ter apresentado já estas medidas "que não são mudadas desde 2009".
O deputado acusou ainda o partido de José Luís Carneiro de "demagogia" e sublinhou que estão atualmente a decorrer "negociações com as forças de segurança sobre estas matérias".
Também crítico foi João Almeida, do CDS-PP, que respondendo ao repto do socialista Miguel Costa Matos para o parlamento aprovar esta medida, acusou-o de "falta de vergonha" e "descaramento" e referindo que foi o PS que fez com "polícias e guardas tivessem de ir para a rua, não para proteger os portugueses, mas para lutar pelos seus direitos".
Esta sexta-feira de manhã foram novamente votadas e rejeitadas várias iniciativas como o reforço do subsídio de assistência a filho com deficiência, doença crónica ou oncológica para 100% do valor de referência, proposto pelo Livre, a isenção de impostos sobre rendimentos prediais, da IL, ou o reconhecimento da profissão de motorista de pesados como de desgaste rápido, do Chega.
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