Anúncio foi feito esta noite num hotel no Parque das Nações.
Os presidentes do PSD, Pedro Passos Coelho, e do CDS-PP, Paulo Portas, assinaram este sábado um compromisso para uma coligação nas legislativas que será levado aos respetivos órgãos partidários para apreciação.
"Decidimos propor aos órgãos nacionais do PSD e do CDS a formação de uma aliança para as eleições legislativas de 2015, visando garantir que Portugal terá, nos próximos quatro anos, um Governo estável e maioritário", refere a declaração conjunta.
"as diferenças significativas", Passos Coelho defendeu que "nunca antes houve uma coligação com tanta estabilidade".
Ambos os líderes destacaram o trabalho positivo que tem sido feito ao longo dos últimos quatro anos e o facto de que seria uma "contradição se a coligação não estivesse disponível para se renovar".
Durante o comunicado, também não faltaram críticas ao PS. "PSD e CDS foram chamados a governar com a casa a arder. Outros trouxeram a troika. A nós coube-nos o encargo de a fazer sair", afirmou o vice-primeiro-ministro. Paulo Portas sugeriu aos portugueses "prudência e caldos de galinha com os que prometem ao mesmo tempo subir a despesa e baixar as receitas"."Baixar o IRS e ao mesmo tempo disparar o défice e a dívida é uma ilusão porque a conta não fecha e os orçamentos, aliás, são verificados em Bruxelas", declarou o líder centrista, numa crítica ao PS.Quanto ao programa político dessa futura coligação pré-eleitoral, propõem "eliminar, gradual mas firmemente, as medidas restritivas" e sustentam que o seu modelo económico, "se for bem gerido, faz avançar a economia, dá margem para o desagravamento fiscal e permite melhorar a qualidade do serviço e do apoio nas políticas sociais".O compromisso prevê que os dois partidos dialoguem para, após as legislativas, apoiarem um candidato presidencial."A aliança que proporemos aos nossos partidos respeitará as autonomias regionais e incluirá o necessário diálogo para que, depois das eleições legislativas, apoiemos um candidato presidencial, tendo em atenção que as eleições presidenciais implicam decisões de vontade individual que não se esgotam nem dependem unicamente da esfera partidária"O presidente do PSD evocou o 25 de Abril na assinatura do compromisso de coligação com o CDS-PP, defendendo que a "via da responsabilidade" trará aos portugueses "um futuro com mais prosperidade", como a revolução dos cravos prometeu."Neste dia carregado de simbolismo, em que celebramos a liberdade, e numa altura em que, graças aos portugueses, podemos encarar o futuro com mais sonho, com mais esperança e de uma forma mais livre, sabemos que só nos libertaremos das más notícias do passado se escolhermos a via da responsabilidade", declarou Pedro Passos Coelho.O primeiro-ministro, de cravo vermelho na lapela, argumentou que é essa via que fará o país "crescer ainda mais e mobilizar todos para um futuro com mais prosperidade, como os portugueses merecem e como o dia 25 de Abril de 1974 prometeu a todos os portugueses, com tolerância e isenção na pluralidade das opiniões".Paulo Portas também se referiu à efeméride deste sábado, sublinhando a realização das eleições para a Assembleia Constituinte, que decorreram há 40 anos, um ano depois da revolução dos cravos."Passam hoje 40 anos sobre as primeiras eleições livres e democráticas em Portugal. A liberdade que o 25 de Abril trouxe é de todos e para todos", declarou."É no uso dessa liberdade que hoje anunciamos um facto que é em si mesmo uma forte manifestação de vontade política: defenderemos nos órgãos dos nossos partidos que o interesse de Portugal é a razão - e essa razão chega - para realizar uma aliança que une as nossas forças, alarga o nosso espaço abrindo a setores independentes e inovadores", sublinhou.
O documento foi assinado numa sala de um hotel de cinco estrelas, em frente ao Tejo, no Parque das Nações, em Lisboa, depois de intervenções dos líderes dos dois partidos.
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