Para o secretário-geral do PCP a greve foi uma jornada de "exigência, justiça, dignidade, respeito, salários e direitos".
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, saudou este sábado a "luta, empenho e esforço" dos trabalhadores quem aderiram à greve geral de quinta-feira, classificando-a como uma jornada histórica de rejeição ao pacote laboral.
Na opinião de Paulo Raimundo, o protesto, marcado pelas centrais sindicais CGTP e UGT, foi "a voz e o clamor daqueles que produzem a riqueza, daqueles que fazem a economia funcionar" e "demonstrou o poder dos trabalhadores e do movimento sindical"
A paralisação, disse, conseguiu colocar "o trabalho e a vida dos trabalhadores no centro da discussão".
A greve teve um "significativo impacto em todo o país, com forte expressão tanto no setor público como no privado", afirmou o dirigente comunista, para quem a paralisação foi "histórica" e "uma das maiores de sempre".
O protesto foi classificado como um "momento extraordinário" e uma "imensa jornada de rejeição do pacote laboral do patronato", ao qual PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal "dão voz", considerou.
Para Paulo Raimundo, a greve foi uma jornada de "exigência, justiça, dignidade, respeito, salários e direitos" , e uma resposta "expressiva e impactante" face à "elevada acumulação de lucros por parte dos grupos económicos".
O secretário-geral do PCP criticou também a postura do Governo dizendo que este "bem pode tentar desvalorizar a greve" e os "emissários do patronato" podem tentar "multiplicar a sua demagogia", mas, disse, "não conseguem alterar a realidade".
Numa alusão irónica ao comentário do ministro da Presidência, Leitão Amaro, que classificou o protesto como "inexpressivo", Raimundo declarou que "a única coisa inexpressiva que aconteceu no dia 11 foi a inexpressiva cara do primeiro-ministro e dos seus ministros".
Para o líder comunista, perante a dimensão da greve, os partidos de direita "não têm outra alternativa senão retirar a proposta na sua totalidade".
"O pacote laboral está socialmente derrotado e foi derrotado pela luta dos trabalhadores", acrescentou.
Presente no almoço, realizado, em instalações dos Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira, com membros das Organizações Representativas dos Trabalhadores, esteve também António Filipe, candidato do PCP às eleições para Presidente da República, elogiado por Paulo Raimundo como "o candidato dos trabalhadores, dos seus direitos, salários e estabilidade".
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