"Não tem havido a resposta necessária", afirmou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral do PCP considerou hoje que não houve até agora progressos no sentido de viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), que reiterou ser insuficiente para resolver os problemas do país.
"Posso afirmar que não tem havido grande evolução" no sentido de viabilizar a proposta de OE2022, disse Jerónimo de Sousa, no final de uma audiência com o Presidente da República sobre o Orçamento, no Palácio de Belém, em Lisboa.
O dirigente comunista acrescentou que, "por enquanto, não tem havido a resposta necessária", mas "até à apresentação e votação na generalidade", o partido vai continuar a bater-se para encontrar "respostas que sejam incluídas na proposta de Orçamento do Estado".
Questionado sobre se o PCP não receia ficar com o ónus de desencadear uma crise política, Jerónimo de Sousa disse que o partido está de "consciência tranquila".
"As pessoas estão mais preocupadas que o PCP não transmitisse na Assembleia da República e junto do PS a resolução dos seus problemas concretos(...). Neste sentido, estamos com a consciência tranquila de que queremos o melhor para os trabalhadores, para o povo e para o país, mas não podemos abdicar daquilo que é central. Abdicar a troco de quê? Aquilo que chegou até agora por parte do Governo são coisas claramente insuficientes", completou.
O membro do Comité Central comunista acrescentou que as propostas que o partido apresentou com vista à alteração do documento são "de estabilidade e de progresso" para o país, mas considerou que o executivo socialista vai no sentido contrário.
"As nossas propostas são fundamentais e a sua ausência ou a sua recusa é que podem levar a esse descontentamento social e aos problemas que as pessoas vêm que não são resolvidos", prosseguiu Jerónimo de Sousa, ladeado pelo líder parlamentar do PCP, João Oliveira, e pelos membros do Comité Central Margarida Botelho e Vasco Cardoso.
Jerónimo de Sousa disse ainda que é preciso saber se "sim ou não existe essa disponibilidade por parte do PS para continuar a considerar" as propostas "de fundo" do PCP.
A audiência entre o Presidente da República e o PCP foi a mais longa até agora, faltando apenas conhecer as conclusões das audiências com o BE e com o PS.
AFE // JPS
Lusa/Fim
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