Candidato revelou os 10 pontos principais da sua candidatura.
O candidato à Câmara do Porto, Pedro Duarte, prometeu, esta terça-feira, transportes gratuitos para todos os residentes na cidade, num investimento anual do município de cerca de 25 milhões de euros bem como a plantação de 15 mil árvores.
Perante cerca de 400 pessoas num jardim anexo à Torre dos Clérigos, o candidato da coligação "O Porto Somos Nós", que reúne a IL, CDS-PP e independentes, Pedro Duarte, revelou os 10 pontos principais da sua candidatura, falando para uma plateia que incluía o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.
Segundo Pedro Duarte, a gratuitidade abrange toda a oferta de transportes do Porto sendo o necessário esforço financeiro da autarquia financiado com recurso a programas europeus, ao aumento da taxa turística e da receita de estacionamento para não residentes..
E numa cidade que disse querer ter "mais árvores, mais espaços verdes, menos carros e menos ruído", Pedro Duarte comprometeu-se, também, a "plantar 15 mil árvores só no primeiro mandato" nas ruas do Porto.
O lado social figura também nas suas prioridades, anunciando esforços para o combate à solidão dos idosos e para tirar das ruas as "centenas de sem-abrigo" que existem no Porto.
Pedro Duarte falou do turismo para dizer que quer uma cidade com "turismo inteligente", que "respeite quem visita, mas também quem cá vive" e também apontou à criação de um serviço municipal de saúde, que potencie os hospitais, universidades e centros de investigação tornando o Porto "num modelo nacional e internacional ao nível dos cuidados primários".
No capítulo da habitação quer criar habitação digna a preços acessíveis para os jovens, dando uso aos edifícios devolutos do Estado e do município, assinalando que 13% dos habitantes do Porto residem em habitação social, quando a médio no país é de 3%, mencionando que quer resolver esse problema "sem expulsar ninguém, mas reduzindo a dimensão de alguns bairros sociais".
Pedro Duarte quer também criar equipas municipais de fiscalização para controlar a imigração ilegal e irregular, avisando que quem vier viver para o Porto "deverá saber viver de acordo com as leis, normais sociais e valores civilizacionais" do país.
Neste contexto, quer aumentar em 100 agentes o contingente da Polícia Municipal e exigir ao Estado aumentar em igual número a disponibilidade no Comando Metropolitano do Porto da PSP, ao mesmo tempo que haverá um investimento na iluminação pública e na videovigilância, disse. No discurso em que começou por falar na Cultura que quer levar aos bairros, a todas as idades e a todos os públicos, Pedro Duarte assinalou ainda querer valorizar o talento e a inovação, atraindo jovens criadores e investigadores, fazendo do Porto a capital da ciência, conhecimento, tecnologia e do futuro.
Luís Valente de Oliveira, antigo docente catedrático na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e presidente da Comissão de Coordenação da Região do Norte (Portugal), bem como antigo ministro da Educação e Investigação Científica, do Planeamento e Administração do Território e das Obras Públicas, Transportes e Habitação, foi apresentado como o mandatário da candidatura.
Para além de Pedro Duarte, foram apresentados como candidatos à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU), Nuno Cardoso (movimento Porto Primeiro), Vitorino Silva (RIR), António Araújo (movimento Porto à Porto), Aníbal Pinto (Nova Direita), Sérgio Aires (BE), e o atual vice-presidente Filipe Araújo, como independente.
O atual executivo é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três eleitos pelo PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.
As eleições autárquicas deverão ocorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro deste ano.
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