Líder socialista avisou que o país não está "em tempos normais", que o clima "é de grande incerteza" e que se está "à beira de uma guerra comercial".
O secretário-geral do PS considerou esta sexta-feira que quando a AD tem que lidar com uma crise "quem paga" é o povo, defendendo que o programa do seu partido não é "uma mentirinha" como o do PSD/CDS.
"Quando a AD tem que lidar com uma crise quem paga são sempre os mesmos, é o povo, é quem trabalha. E foi assim na crise com que eles tiveram que liderar sob a liderança de Pedro Passos Coelho", afirmou Pedro Nuno Santos num comício, em Vila Real, que encerrou o sexto dia de campanha.
O líder socialista avisou que o país não está "em tempos normais", que o clima "é de grande incerteza" e que se está "à beira de uma guerra comercial" e de "uma crise económica".
"Nós sabemos como é que eles geram as crises. Agora imaginem a AD a fazer face a uma crise económica que está no horizonte acompanhada da IL. A AD acompanhada da IL é a coligação radical que vai pôr em causa o estado social, que vai aproveitar a crise para atacar o estado social, o SNS, as pensões, a escola pública", disse, repetindo uma ideia já deixada ao longo do dia.
Pedro Nuno Santos sublinhou que o PS é um "esteio da estabilidade".
"O PS foi sempre o porto seguro dos portugueses ao longo da história e dos momentos mais difíceis do país, o povo pode sempre contar com o PS", frisou.
Foi, acrescentou, com o PS, depois daqueles "quatro anos duríssimos para o povo português de Pedro Passos Coelho e da AD da altura", que se ultrapassou a austeridade e que se recuperaram rendimentos.
"Nós, quando governamos, governamos para todos, tomamos medidas para todos, com impacto para toda a gente. Não é como a AD, que quando governa, invoca a classe média invariavelmente para governarem no fim para uma minoria", referiu.
Pedro Nuno Santos disse ainda que, no seu programa, o PS apresenta "o rigor das suas propostas para fazer face a uma crise".
"O nosso programa não é uma mentirinha como o cenário macroeconómico da AD que toda a gente esta sexta-feira sabe, como disse o nosso presidente [Carlos César], que vale zero e vale ainda mais zero à luz dos últimos desenvolvimentos, no que diz respeito à nossa economia", afirmou.
O programa do PS é, elencou, "não só mais prudente, mais cauteloso, como prepara melhor o país para uma crise económica que se avizinha".
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