Partido considera que documento está "muito longe" de responder aos problemas que o país tem.
O PEV vai votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) na generalidade, anunciou esta segunda-feira o deputado José Luís Ferreira, lamentando que o Governo "tenha desistido" de procurar entendimentos com este partido.
"O Grupo Parlamentar de 'Os Verdes' irá votar contra o Orçamento do Estado", disse José Luís Ferreira, em conferência de imprensa, na Assembleia da República, acrescentando que o documento apresentado pelo Governo e que vai ser votado na generalidade na quarta-feira está "muito longe" de responder aos problemas que o país tem.
O deputado lamentou que o executivo socialista "tenha desistido de procurar soluções" com o Partido Ecologista "Os Verdes" e que apenas tenha acolhido uma das propostas do partido e apresentado disponibilidade para considerar outras duas.
Já sobre os "eixos" para o desenvolvimento do país que o PEV considerou imprescindíveis, não houve "uma palavra" do Governo sobre o combate à pobreza e o reforço dos investimentos nos transportes públicos na resposta que o partido recebeu no domingo, "já muito tarde", cerca da meia-noite, sustentou.
O deputado considerou que "mais grave" do que a hora a que chegou a resposta do Governo às reivindicações do PEV -- já que o partido tinha "o compromisso" do executivo de a receber no sábado para ser deliberada na reunião da Comissão Executiva -- "é o próprio conteúdo".
Questionado sobre se haverá possibilidade de o PEV alterar o sentido de voto até à votação, José Luís Ferreira, ladeado pela deputada Mariana Silva, referiu que "'até ao lavar dos cestos ainda é vindima'", mas tem "muitas dúvidas de que isso venha acontecer".
"Se não conseguimos aferir a disponibilidade do Governo entre julho e outubro... Em dois dias, ou um dia e meio, será difícil que isso venha a acontecer, mas se o Governo der abertura para acolher as nossas propostas, certamente que teremos disponibilidade" para alterar o sentido de voto, acrescentou.
Interpelado também sobre a possibilidade de eleições legislativas antecipadas que está em cima da mesa agora que o 'chumbo' está preanunciado, o deputado ecologista apontou que "as eleições não são o único caminho".
"O nosso quadro constitucional tem soluções que não apontam apenas para o caminho das eleições, portanto, só teremos eleições se o Presidente da República e o Governo assim o entenderem. Há outras soluções que não passam por eleições. Mas se esse for o caminho, lá estaremos para as enfrentar", sustentou.
O PEV acrescentou que da parte do Governo faltou "flexibilidade", apesar de o país estar a recuperar e a sair da pandemia e de as previsões apontarem para o crescimento da economia portuguesa.
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