Ex-candidato à liderança do PSD considera Rio "um presidente sem a legitimidade política para ser candidato a primeiro-ministro."
O ex-candidato à liderança do PSD Miguel Pinto Luz acusou este sábado Rui Rio de não ter "legitimidade política" para ser candidato a primeiro-ministro, que tenta ultrapassar com "adiamentos e expedientes" e tentativas de condicionar o Presidente da República.
"Rui Rio é obviamente um presidente sem a legitimidade política para ser candidato a primeiro-ministro. Forçar a uma legitimidade formal, provocada por adiamentos e expedientes formalistas, em nada ajudará ao resultado do PSD nas legislativas que se aproximam", defendeu Miguel Pinto Luz em comunicado enviado à Lusa.
Para Miguel Pinto Luz, "Rui Rio é hoje um líder que esqueceu que defender os interesses do PSD está longe de ser sinónimo de defender os seus interesses pessoais".
"O insistir no adiamento de eleições bem como as várias tentativas de condicionamento da posição do Presidente da República, algumas em forma que em nada o dignificam, são democraticamente inaceitáveis", sustentou.
Na sexta-feira, em entrevista à SIC, o presidente do PSD, Rui Rio, voltou a pedir ao partido que "pondere se vale a pena ir para uma disputa interna", e "desatar aos tiros uns aos outros" quando o PS já está em campanha para as legislativas.
Miguel Pinto Luz revelou que o presidente da mesa do Congresso, Paulo Mota Pinto, ainda não respondeu ao requerimento entregue na semana passada por um "conjunto alargado de conselheiros nacionais, cerca de metade dos que compõem o órgão", pedindo "formalmente um conselho nacional para antecipação do Congresso".
"Até hoje, este requerimento ainda não obteve resposta, o presidente da Mesa do Congresso, o professor Paulo Mota Pinto, pessoa que muito respeito, continua em silêncio, começando a existir um sentimento de conluio com o líder do partido em que não quero acreditar", referiu.
"É necessário que o candidato a primeiro-ministro pelo PSD tenha todas as condições formais e políticas para enfrentar este combate. Ser rápido no processo interno é a única forma de o conseguirmos", sustentou.
Na entrevista à SIC, Rui Rio foi questionado se vai propor, como já fez no último Conselho Nacional numa proposta que saiu derrotada, a suspensão do calendário eleitoral interno, e disse não querer avançar já como vai ser "a questão procedimental".
"Eu para já o que estou a fazer não é propor adiamento nenhum, é que ponderem o que estão a fazer, ponderem se efetivamente vale a pena ir para uma disputa interna. Durante todo o mês de novembro e o início de dezembro quem é o meu adversário, Paulo Rangel ou António Costa?", questionou.
À pergunta se deve ou não haver eleições diretas em 04 de dezembro, como foi marcado no último Conselho Nacional do PSD há duas semanas, Rio foi claro.
"Eu acho que não pode haver eleições internas em qualquer partido, mas o que me interessa é o principal partido da oposição, que tem de construir uma alternativa para o país, e anda a ver quem vota neste e quem vota naquele e, entretanto, o PS começou a campanha eleitoral ontem", afirmou.
Às diretas de 04 de dezembro, apresentam-se como candidatos Rui Rio e o eurodeputado Paulo Rangel.
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