A edição de hoje
Ex-ministra Paula Teixeira da Cruz participa "no papel de advogada e jurista".
É lançada esta quarta-feira a Plataforma Lisboa - As Nossas Vozes, que junta associações e movimentos de moradores da capital e tem um caderno de encargos para a Câmara liderada por Carlos Moedas. A ex-ministra Paula Teixeira da Cruz, militante do PSD, participa "no papel de advogada e jurista".
"Lisboa vai-se transformando, paulatinamente, bairro a bairro, num bar aberto de álcool e droga, das cinco da tarde às oito da manhã. É um fenómeno invasor que gera violência e insegurança nas pessoas. Já não há nenhum bairro que não tenha problemas, ou de ruído, ou de salubridade, ou de circulação", disse Teixeira da Cruz ao CM.
Questionada sobre como viu o trabalho de Carlos Moedas no primeiro mandato à frente da autarquia, a ex-ministra ressalvou que "esta questão é tudo menos partidária". "É um problema de direitos fundamentais", salientou.
Admite, no entanto, que não é ao acaso que esta plataforma é lançada a escassos meses das eleições autárquicas. "Não é por acaso, mas também não é intencional. Uma das associações foi recebida em fevereiro pelo Executivo municipal e falou-se de algumas soluções que nunca foram executadas. Tem mais força a voz de uma plataforma que congregue várias associações", sublinhou Teixeira da Cruz ao CM.
Mesmo sendo militante social-democrata, a antiga governante diz não ter receio de como o seu envolvimento nesta plataforma vai ser recebido. "Eu habituei-me a ver o PSD como um espaço de liberdade. Sempre exerci a minha liberdade", vincou.
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