Governo decretou dois dias de luto nacional, esta quarta-feira e quinta-feira, coincidindo com as cerimónias fúnebres.
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Políticos, jornalistas, figuras da televisão e populares marcaram presença no velório do antigo primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC Francisco Pinto Balsemão, entre a tarde e a noite desta quarta-feira.
O velório abriu ao público, na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, depois das 18h30, após um período reservado à família e pessoas mais próximas.
Logo na primeira hora passaram pelo velório as mais altas entidades do Estado.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, chegaram e saíram juntos, depois de permanecerem cerca de uma hora no interior da igreja.
Antes, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, esteve no local durante cerca de dez minutos.
Mais tarde, chegou aos Jerónimos o antigo Presidente da República António Ramalho Eanes, acompanhado pela mulher, Manuela Eanes.
Também marcaram presença os antigos primeiros-ministros Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho - que quis aguardar na fila de acesso geral do público, prescindindo do direito protocolar de passar à frente.
Do atual Governo PSD/CDS-PP, passaram pelos Jerónimos os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, da Justiça, Rita Alarcão Júdice, do Ambiente e Energia, Graça Carvalho, da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, e das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.
Compareceram também a antiga candidata presidencial Ana Gomes, os candidatos a Presidente da República António José Seguro, antigo secretário-geral do PS, Luís Marques Mendes, antigo presidente do PSD, e Jorge Pinto, deputado do Livre.
Estiveram presentes antigos ministros, como João de Deus Pinheiro, Fernando Faria de Oliveira, Basílio Horta, Luís Pedro Mota Soares, Pedro Siza Vieira, António Vitorino e Guilherme d'Oliveira Martins.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, também marcou presença.
O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, e vários deputados do PSD, incluindo a vice-presidente da Assembleia da República Teresa Morais, passaram igualmente pelo velório. Sérgio Sousa Pinto, João Soares, Isabel Soares, Pedro Roseta, Filipa Roseta e Francisco Louçã foram outras das figuras que prestaram homenagem a Pinto Balsemão.
Entre personalidades da televisão e do jornalismo, tanto do universo da Impresa quanto de outros grupos de comunicação, estiveram presentes nomes como Bárbara Guimarães, João Baião, Andreia Rodrigues, Daniel Oliveira, Ricardo Costa, António José Teixeira, Clara Ferreira Alves e Ricardo Araújo Pereira.
A fila de acesso à igreja estendeu-se até ao cruzamento entre a Praça do Império e a Rua dos Jerónimos durante a maior parte do tempo da realização do velório, e a entrada na igreja prolongou-se para além da hora prevista para o final, até às 22:30.
Pelo facto de Balsemão ter sido primeiro-ministro, as cerimónias fúnebres têm honras militares, com escolta de cadetes das academias dos três ramos militares (Exército, Marinha e Força Aérea).
Na missa, que se realiza na quinta-feira às 13:00, também no Mosteiro dos Jerónimos, será ainda prestada guarda de honra por militares da Força Aérea, uma vez que Balsemão foi oficial deste ramo.
O funeral será reservado à família.
O Governo decretou dois dias de luto nacional, esta quarta-feira e quinta-feira, coincidindo com as cerimónias fúnebres.
O antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, fundador e militante número um do PSD, do qual também foi presidente, morreu na terça-feira, aos 88 anos.
Francisco Pinto Balsemão presidia ao grupo de comunicação social Impresa, do qual fazem parte o Expresso, que fundou ainda durante a ditadura, em 1973, e a SIC, primeira televisão privada em Portugal, criada em 1992.
Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata Partido Social Democrata (PSD).
Após a morte de Francisco Sá Carneiro, Balsemão assumiu a presidência do PSD, entre 1980 e 1983, e chefiou o VII e o VIII governos constitucionais, da AD, entre 1981 e 1983.
Era membro do Conselho de Estado, órgão político de consulta do Presidente da República.
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