Rui Tavares lembrou que algumas das "maiores conquistas" do seu partido resultaram de medidas aprovadas no âmbito da discussão orçamental.
O porta-voz do Livre acusou esta quinta-feira o Governo de querer despolitizar a proposta de Orçamento do Estado para 2026, ao avisar que há pouca margem para mais medidas no documento, retirando-lhe ambição.
"Acho que Miranda Sarmento está a proceder a uma operação de despolitização do Orçamento, como se o Orçamento pudesse ser uma coisa inteiramente técnica e como se isso fosse uma coisa boa", criticou Rui Tavares à margem de uma ação de campanha em Lisboa, que percorreu as freguesias de Areeiro, Alvalade e Avenidas Novas, onde os cabeça de lista às freguesias são dirigentes do Livre.
O líder do partido falava aos jornalistas depois de o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, ter admitido hoje que 2026 será um "ano orçamental mais exigente", apontando que "se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem" para mais medidas na proposta orçamental, entregue hoje, "é próxima de zero".
Rui Tavares lembrou que algumas das "maiores conquistas" do seu partido resultaram de medidas aprovadas no âmbito da discussão orçamental, dando como exemplo Passe Ferroviário Verde.
"Despolitizar o Orçamento, querendo torná-lo num documento meramente técnico, no fundo o que vai fazer é remover a ambição do próprio Orçamento", considerou.
Tavares defendeu que "a Administração Central está deficitária" por "culpa do Governo" e que o excedente se deve às contribuições para a Segurança Social, ou seja, dos trabalhadores.
"O Governo basicamente gastou o excedente em campanha eleitoral mas depois vem dizer vejam lá que há pouquinho para gastar. (...) Uma pessoa não pode chegar a casa e dizer à família «olha, gastei tudo no casino e agora temos pouco ate ao final do mês, tenham responsabilidade, agora não gastem muito»", acusou.
O porta-voz do Livre insistiu na necessidade de se criar um "compromisso de equidade e investimento", que consiste num debate e aprovação pelo parlamento das linhas gerais do uso do excedente orçamental.
Na proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) entregue hoje no parlamento, o Governo estima um excedente orçamental de 0,1% do PIB no próximo ano, enquanto várias entidades que seguem as finanças públicas estimam um défice.
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