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Portugal condena maior ataque russo com 'drones' desde início da guerra

Operação atingiu, pela primeira vez, um edifício governamental, tendo destruído uma parte da sede do Governo, em Kiev.

07 de setembro de 2025 às 13:55

O Governo português condenou este domingo o maior ataque com 'drones' feito pela Rússia à Ucrânia desde o início da guerra, que atingiu a sede do Governo, em Kiev, e manifestou solidariedade para com os ucranianos.

"Portugal condena o mais intenso ataque russo à Ucrânia desde o início da guerra de agressão (810 'drones' e 13 mísseis), que atingiu diretamente a sede do Governo", afirma o Ministério dos Negócios Estrangeiros, numa mensagem publicada nas redes sociais.

A publicação manifesta ainda "profunda solidariedade com as vítimas (incluindo crianças), as suas famílias e com o povo e as autoridades ucranianos".

O ataque realizado este domingo pela Rússia à capital da Ucrânia, que implicou 805 'drones' e cerca de 12 mísseis, foi a maior investida do género desde o início da guerra, matando pelo menos cinco pessoas, segundo as autoridades ucranianas.

O ataque "foi o maior ataque russo com 'drones' desde o início" da invasão em larga escala da Ucrânia, afirmou o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuriy Ihnat, em declarações à agência de notícias norte-americana Associated Press. Segundo a Força Aérea, a Ucrânia conseguiu abater e neutralizar 747 drones e quatro mísseis, mas houve nove impactos de mísseis e 56 ataques com drones em 37 locais de todo o país, tendo os detritos das armas caído em oito áreas.

A operação atingiu, pela primeira vez, um edifício governamental, tendo destruído uma parte da sede do Governo, em Kiev.

O edifício alberga os gabinetes dos ministros ucranianos, pelo que a polícia bloqueou o acesso aos arredores enquanto os camiões de bombeiros e ambulâncias chegavam. "Pela primeira vez, um edifício governamental foi danificado por um ataque inimigo, incluindo o telhado e os andares superiores", disse a primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, defendendo que "é necessário aumentar a pressão das sanções --- principalmente contra o petróleo e o gás russos".  

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