A edição de hoje
NATO prevê que Portugal passe a cumprir a meta de 2% do PIB até ao fim do ano.
Portugal vai gastar este ano mais de 5,9 mil milhões de euros em Defesa, um aumento de quase 1,5 mil milhões de euros face ao estimado em 2024 e mais do dobro do registado em 2020. A NATO prevê num relatório referente aos anos de 2014 a 2025 que Portugal e os outros aliados que não têm cumprido com a meta de despesa de 2% do PIB - Bélgica, Canadá, Espanha e Itália - vão passar a cumprir até ao fim do ano.
A estimativa para Portugal é de 2%, 0,42 pontos percentuais acima da estimativa de 2024 e 0,67 pontos acima do apurado em 2023. Todos os 32 aliados vão cumprir ou superar a meta de 2%, com a Polónia a dedicar a maior fatia do seu PIB a despesas de Defesa (4,48%). Os Estados Unidos atingem 3,22% do PIB este ano, uma ligeira queda em relação aos anos anteriores, mas muito à frente de todos os outros aliados em termos absolutos.
Em junho, os aliados comprometeram-se a aumentar para 3,5% a percentagem do PIB destinada a despesas estritamente militares até 2035. Comprometeram-se ainda a dedicar 1,5% do PIB a despesas relacionadas com a segurança, como certas infraestruturas (estradas, pontes, entre outras). No total, este compromisso representará 5% da riqueza produzida anualmente pelos 32 aliados. Só para 2025, a NATO prevê que os gastos militares ultrapassem 1,29 biliões de euros.
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