Segundo Marcelo, importância mantém-se pelo facto de o arquipélago ter "uma posição única".
O Presidente da República considerou, esta sexta-feira, que os Açores têm uma posição geoestratégica "crucial" e que essa importância se mantém na atualidade pelo facto de o arquipélago ter "uma posição única."
"[A posição geoestratégica dos Açores] é crucial. Os Açores são cruciais, foram sempre. Na Segunda Guerra Mundial foram. Foram depois ao longo do fim do século passado, são hoje. Porque [a região] tem uma posição única", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
O Presidente da República falava à margem da sessão de encerramento do encontro internacional de cidades e municípios geminados entre Portugal e os Estados Unidos, organizado pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em parceria com o Governo Regional dos Açores, no âmbito das comemorações dos seus 40 anos.
Nas declarações aos jornalistas, Marcelo acrescentou: "Eu ouvi. Quer do presidente [Barack] Obama, quer do presidente [Donald] Trump, em dois mandatos sucessivos, no primeiro mandato do presidente Trump, reconhecer a importância dos Açores".
Já no seu discurso, quase todo proferido em inglês, exceto no período inicial, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que os Açores são para os portugueses "uma evidência como o paraíso na terra".
"Nós sabemos isso. Felizmente muitos norte-americanos sabem isso, muitos luso-americanos sabem disso, muitos luso-açorianos sabem disso", afirmou.
Referiu ainda que os Açores são um paraíso porque são únicos na localização e na diversidade das ilhas e felicitou os governantes regionais pelo "refazer do tesouro que são os Açores".
Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se também ao presidente da FLAD, Nuno Morais Sarmento, que felicitou pelas comemorações dos 40 anos da instituição - onde se inclui a realização do encontro das cidades geminadas de Portugal e dos Estados Unidos da América -, por reconhecer que o tema permite "ir às raízes".
"Quem fez poder local. Eu fiz poder local. Fui autarca em Lisboa, a maior autarquia, em Cascais, uma autarquia grande, e na mais pobre autarquia do país, na altura, Celorico de Basto, terra das minhas raízes. E, verdadeiramente, é uma ideia genial juntar aqueles que representam o povo, as populações, e não apenas os políticos, os homens e as mulheres de negócios, os economistas, (...) e juntar aquilo que foi uma geminação feita por açorianos e americanos", disse.
O encontro "Sister Cities Summit" decorreu entre quarta-feira e esta sexta-feira e inclui uma conferência inaugural sobre "A água e o futuro das cidades" e painéis de cooperação sobre inteligência artificial, economia, sociedade e cultura, educação, ciência e tecnologia.
Também decorreu um momento de homenagem aos 230 anos do Consulado dos EUA em Ponta Delgada e um espetáculo com FADOalado e Orquestra Ligeira de Ponta Delgada.
A conferência final foi, esta sexta-feira, proferida por José Manuel Durão Barroso, ex-primeiro ministro e ex-presidente da Comissão Europeia.
O programa das comemorações dos 40 anos da FLAD, vão ainda incluir a realização, nos dias 18 e 19 de setembro, nos Açores, de uma conferência comemorativa dos 30 anos do acordo de cooperação e defesa entre Portugal e os EUA e dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
A "Conferência Internacional Lajes" irá decorrer no auditório do Ramo Grande, na Praia da Vitória, na ilha Terceira, e também integrará a interpretação da canção que ali foi entoada por Frank Sinatra, em 1945.
O encontro das cidades geminadas entre Portugal e os Estados Unidos da América foi organizado pela FLAD e pelo Governo Regional dos Açores, através da presidência do Governo e da Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, com o alto patrocínio do Presidente da República.
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