"A atitude das bancadas da direita foi inacreditável", defende Paula Santos.
PSD, CDS, PSD, Iniciativa Liberal de Chega não deram esta terça-feira consenso para que fosse agendado para a reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, na quarta-feira, um debate proposto pelo PCP sobre "habitação e emergência social".
Na reunião desta terça-feira da conferência de líderes, o pedido de agendamento da bancada comunista teve o apoio do PS, do Livre e do Bloco de Esquerda.
"A atitude das bancadas da direita foi inacreditável. Durante os períodos de dissolução da Assembleia da República, sempre houve debates propostos por forças partidárias para se realizarem em Comissão Permanente, inclusivamente com a presença de membros do Governo", defendeu a líder da bancada do PCP, Paula Santos.
Paula Santos acusou depois o , razão pela qual optaram por "impedir um debate sobre uma matéria tão importância e tão grave".
"Há cada vez com mais famílias com dificuldades em conseguir suportar os custos com a habitação, famílias que acabam por abandonar as suas casas porque não conseguem pagar as rendas que são cada vez mais elevadas. Isto, também, quando sabemos que se têm vindo a multiplicar as habitações precárias no país", apontou.
Paula Santos assinalou ainda que, apesar de este agendamento ter sido travado por oposição das bancadas da direita política, o tema da declaração política do PCP, na quarta-feira, também na reunião da Comissão Permanente, será sobre habitação.
"Esta é uma matéria de grande atualidade, que exige naturalmente uma intervenção para salvaguardar o direito à habitação. Iremos trazer à Assembleia da República as preocupações que afetam milhares e milhares de famílias no nosso país", acrescentou a presidente do Grupo Parlamentar do PCP.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.